Arquivo de etiquetas: alentejo

A adoração da Primavera!

O sol ainda não dói na pele, antes a acaricia numa dolência tépida, o chão cobre-se de verde farto e gordo, para pasto do ovelhame. Toda a planície se veste do roxo dos lírios, do amarelo das serralhas e malmequeres, […]

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Vir à terra!

Já cá não vinha há seis semanas, tantas as que leva o meu mais recente desafio televisivo. Falta de tempo e muita chuva, que para estar dentro de casa tanto me faz que seja aqui como em Fontanelas. Do que […]

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Geografia sentimental

Nasci em Lisboa e gosto de me saber alfacinha. Vivi parte da infância e botei corpo em Coimbra, tendo a cidade dos estudantes e futricas moldado muito do homem que sou, que os sonhos foi ali que começaram. Logo recusei […]

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Estas fotografias não me são estranhas!

Nada mesmo! Fui eu a tirá-las para as publicar neste blogue com apontamentos, detalhes se preferir, lá do monte, tendo o azul-Alentejo como cor dominante. Vê-las de novo agora impressas em acrílico, em jeito de marcadores de mesa, foi uma […]

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Ao sol de Inverno

Não gosto de chuva, então tocada a vento, mas sei bem sei a falta que faz, mais a mais agora que vejo como a terra a deseja. Cá pelo Alentejo caíram umas pingas que sempre deu para a amaciar e […]

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O escritório

Temos planos cá no monte para o próximo ano que envolvem obras consideráveis, por isso pensámos em substituir já a casa dos arreios por um pequeno escritório, indispensável para os meus afazeres (também haverá novidades nesse aspecto) e para os […]

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Tarde de Outono

Ontem fintei a chuva, abençoada que a terra tem sede, e em havendo uma aberta lá ia eu para o jardim apanhar galhos secos que dão sempre jeito para ajudar a acender a lareira. Tarda é o frio e logo […]

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Poente

Gosto do entardecer que é quando o sol tudo oura. O branco do monte parede incendiar. Sei que me repito sempre que nesta terra encontro pouso, mas tal milagre é de endoidar!

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Pela manhã

Fatia-se o pão de mistura e sementes e o pão finto, e dá-se-lhes uma quentura. Hão-de levar uma carícia de doce de tomate e nozes, o melhor que alguma vez provei, feito pela mãe da Fátima, a mulher do “Tola”, […]

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Pesqueirinha

Medrou, e de que maneira! Enfezada e pulguenta assim nos chegou com mês e meio, não mais. A mãe havia sido atropelada na estrada e o irmão sem o alimento materno também não sobreviveu. Agarrou-se às saquetas “whiskas” como se […]

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