Arquivo da Categoria: MEMÓRIAS
Os doces “Casa de Mateus”
Os doces “Casa de Mateus”, por terem a bem dizer tantos anos quanto eu, remetem-me para o sabor da infância e para a memória dos gestos que se repetiam na afinação do ponto de açúcar, no preparo da fruta, sempre […]
Viagem ao (meu) passado!
Quando deixei Coimbra aos dezassete e regressei à Lisboa onde nasci ainda se desciam uns dez degraus para franquearmos as pesadas portas de Santa Cruz. O rebaixamento da Praça dita Oito de Maio, por ter sido nesse dia mas de […]
O meu presente de aniversário
Sou daqueles que cresceram a ver o “Museu do Cinema” na Televisão, apresentado pelo sapiente e efusivo António Lopes Ribeiro acompanhado ao piano por António Mello, este tímido a ponto de lhe ouvirmos apenas um sussurrado “boa noute”. Delirava com […]
Menino Jesus ou Pai Natal?
Lá vai tempo em que se escrevia ao Menino Jesus pedindo um ou outro presente como recompensa por um ano bem comportado. Ainda o fiz por uns anitos, em letras que duas linhas faziam certas e enfileiradas, crédulo que à […]
Um presente de Natal
“Bem, o casaco que o Angélico vai usar é a tua cara! Ainda mais bonito que o teu!” atirou-me a Júlia (Pinheiro) no seu jeito deliciosamente endiabrado, mal eu cheguei ao Tivoli para os ensaios gerais daquela que seria a […]
No Palácio de Queluz
É a memória mais longínqua que tenho de um monumento português fora da Coimbra da minha adolescência. Teria uns dez anos quando entrei pela primeira vez no Palácio Nacional de Queluz e não mais esqueci a emoção que senti na […]
O primeiro dia de aulas!
Que pena não ter fotografias dos meus primeiros tempos de escola, não se usava tirar como hoje em dia, mas recordo-me do Jardim-Escola João de Deus, mesmo ao lado do Jardim Botânico, isto na Coimbra da minha infância apesar de […]
Requiem por uma pastelaria
Por quatro anos não completa o centenário, já que hoje fecha portas depois de um passado glorioso que fez dela uma das pastelarias mais emblemáticas da cidade. “De volta ao Rossio sentei-me a um café, feliz da vida”, escrevia Jorge […]