Onde Judas perdeu as botas! (*)
Andava há anos para lá ir, mas por um motivo ou outro acabava sempre por adiar a viagem e escolher outro destino. Talvez fosse a distância a desencorajar-me, que não sou muito de andar de “cu tremido”.
Andava há anos para lá ir, mas por um motivo ou outro acabava sempre por adiar a viagem e escolher outro destino. Talvez fosse a distância a desencorajar-me, que não sou muito de andar de “cu tremido”.
Perco-me nos “souks”, dédalos misteriosos de ruelas, onde tudo se mercadeja. Muita é a quinquilharia, de brilho a estontear-nos, que até apetece comprar… sabe-se lá para pôr onde.
Não me canso de o gabar. Gosto da sua virilidade e honradez. Gosto das gentes que o fazem, que até podem trocar os vês pelos bês mas não trocam a liberdade pela servidão.
Deambulemos por entre árvores e plantas exóticas, sigamos o murmúrio refrescante das águas, ouçamos o diáfano canto dos pássaros e tentemos absorver a vibração e audácia das cores que Majorelle escolheu. Por momentos, somos parte de um lugar encantatório.
Dá gosto ver a destreza e talento com que as mulheres magrebinas tatuam, ainda que, efemeramente, a pele.
Aquilo é que foi uma choradeira pegada, nem eu escapei. Também o caso não era para menos: talvez não saiba, mas os concorrentes, a partir do momento em que entraram na competição, passaram a viver numa outra casa que não […]
Esta praça tem feitiço, só pode! É difícil dizer o que vai ali, tanto é em cor e vibração. E começa logo pela manhã com os vendedores de sumo de laranja, de frutos secos e especiarias, os encantadores de serpentes […]
Se antigamente, por decisão dos franceses, eram usadas para o transporte de mercadorias, hoje as charretes são veículo de passeio para turistas e um jeito diferente de descobrir Marrakech.
Foi em Outubro de 1999 que me hospedei pela primeira vez no mítico hotel “La Mamounia” em Marrakech.