Viciado me confesso!


Tenho a certeza que muitos milhares de portugueses me compreendem se eu disser que os Stark, os Targaryen, os Lannister, os Greyjoy… passaram enquanto personagens a fazer parte do meu dia-a-dia. É coisa recente diga-se,que só há vinte dias comecei a ver a série de que meio mundo fala (“Guerra dos Tronos”), vejam só quantos anos levo de atraso. Nunca fui muito de me agarrar a séries, que isto esperar uma semana por cada episódio dá conta da minha ansiedade, mas o “problema” resolveu-se a partir do momento em que aderi à Netflix e agora à HBO, podendo somá-los como se não houvesse amanhã. Foi o que me aconteceu há um ano com “Downton Abbey” e com “The Crown”, se bem que esta última tenha seguido mais com uma ferramenta de preparação para a transmissão televisiva do casamento de Harry e Meghan, que co-apresentei, em Maio último, a partir de Windsor. Seguiu-se um período digamos que de “desmame”, que isto na ânsia de rapidamente tudo querer saber de tramas e conluios também vicia, ocupando-me antes com documentários diversos sobre temas e áreas do saber que me interessam e desafiam.

Espicaçado agora por tanto reclame à temporada que hoje estreia como sendo a última de toda a saga, pus-me a ver o primeiro dos sessenta e seis episódios até aqui exibidos e compilados em sete temporadas. E não é que em pouco mais de duas semanas só me faltam dezasseis para me pôr a par! Logo me deixei apanhar, de modo obsessivo, pela qualidade da escrita, pela trama, pelas interpretações, pela produção (dizem-me que envolvendo dez milhões de dólares por cada episódio. Só pode!!!), pelos efeitos especiais, por tudo e mais alguma coisa… Aquilo entranha-se de tal forma que até me esqueço que é ficção. Sanguinária, como nunca vi, não dá para nos afeiçoarmos a personagem alguma, que todas elas, ou quase, têm acabado degoladas, estropiadas, decepadas, decapitadas, esventradas (acho que esgotei as palavras acabadas em “adas” relacionadas com as piores safadezas), a série agarra-nos visceralmente a ponto de não se querer parar de ver. Dou comigo pregado à cabeceira da cama, tal a violência da maior parte das cenas (até agora nenhuma outra supera o choque sentido com a do casamento vermelho, verdadeira sangria), exausto no momento de apagar a luz, com pesadelos durante o sono … mas no dia seguinte lá estou a querer mais. É vício do qual só me vou libertar quando a série terminar de vez. Eu sei que me compreende!

13 comentários a “Viciado me confesso!

  1. Carolina Costa

    Olá Manuel Luís! Partilho consigo que a cena do casamento vermelho foi a que mais me marcou em toda a série! Por momentos pensei que ia ficar tudo bem e acabou tudo mal ahah

    Um beijinho e continue com o excelente trabalho que tem feito!

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  2. Laura

    Melhor série dos últimos tempos. Também vi the crown e gostei muito mas são séries opostas cada uma com as suas coisas boas
    Game of Thrones é viciante , e é tão boa por isso. Eu já a sigo a anos mas desde a duas semanas que a revi toda e o sentimento era como a ver pela primeira vez.

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  3. Yoann Rodrigues

    Está a acontecer-me a mesma coisa, eu não dava grande interesse ao games of Thrones, até que na semana passada o canal syfy começou a passar a serie desde a 1ª temporada, eu começei a acompanhar e tal como o Manel fiquei viciado.

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  4. Tiago

    Como o compreendo. Também só há 1 ano e meio comecei a ver. Numa conversa de amigos eu perguntei ‘mas que raio tem de especial?’. Nessa noite vimos o primeiro e nunca mais parámos e então estava a 7a temporada no ar e a frustração de perceber que teríamos de esperar tanto tempo pela última foi grande. Acho que teria sido mais fácil esperar por agora para poder ver tudo do inicio ao fim. É viciante! Agora estou a começar os livros que dizem serem igualmente bons.

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  5. Gisele

    Vejo-me totalmente nos seus comentários, comecei a ver got quando decorria a 4 temporada. Ainda hoje o episódio que me deixou mais irritada fui sem dúvida da morte do jonh sown. E o melhor será da batalha dos bastardos.
    Hoje estou totalmente viciada e amo essa série, acordei as 2h da manhã esta segunda feira para poder ver o primeiro episódio da ultima temporadas. Estou nem acreditando.❤❤

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  6. Isa

    Se compreendo, subscrevo todo o que escreveu …de tal forma viciante , que fez com que eu estivesse acordada as 3h da manha para ver o inicio da 8 temporada …. e por incrivel que pareça ja tenho saudades e ainda nem acabou….

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  7. Tiago Montoya

    Bom dia

    Se considera que Game of Thrones tem muito sexo e sangue, sugiro que veja a série Spartacus. Eleva ainda mais esse conceito.

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    1. Ana

      Excelente série a de Spartacus… Se em Got existe “sangria” em Spartacus não há mesa de cabeceira que resista …. Sim Sr. Manuel compreendo muito bem ☺️

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  8. Linda

    Como eu o compreendo Manel ihihihih

    Dava por mim a obrigar-me a dormir pelo trabalho do amanhã…

    É mesmo viciante, não o poderia descrever melhor!

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  9. Elvira Iria

    Somos 2. Já tinha visto todas as temporadas anteriores e voltei a ver tudo de novo. E para começar com chave de ouro, vi a estreia da ultima temporada ontem às 2:00 da manhã. Manuel Luis, agarre-se que vai ter muitas surpresas novas 😉

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  10. Vitor Bom Norte

    Olá Manuel, será que pode ajudar a promover esta nossa peça de teatro que aborda temas que infelizmente estão tão atuais.

    SINOPSE
    De quanto tempo preciso para me conhecer? De uma vida inteira, talvez várias. Do primeiro choro ao último suspiro, um corpo metamorfoseia-se, esquece-se, inverte-se, cria cicatrizes, é cinzelado pelos sentimentos, pela memória, pelas ideias. É maculado pelo tempo.
    E de quanto tempo preciso para saber se as ideias que carrego são minhas? De mais outra vida.
    É nesta outra vida, fora do tempo e do espaço, que Engenheiro, Linda, Rita, Susana Dias e Maria Antónia vão dançando. Por entre molduras vazias, ao compasso de um relógio de parede parado, estes corpos vão desbravando a sua própria anatomia. Uma Anatomia do Preconceito

    https://www.facebook.com/events/ical/upcoming/?uid=100009333663886&key=AQBh_Z75ZoLYt2Md

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