Objectos da memória!
No monte guardo objectos que me fazem viajar a um tempo já distante mas não perdido, que deste jeito avivo memórias e estórias de quando era catraio e tudo me deslumbrava. Sobre a lareira há uma fiada de utensílios de […]
No monte guardo objectos que me fazem viajar a um tempo já distante mas não perdido, que deste jeito avivo memórias e estórias de quando era catraio e tudo me deslumbrava. Sobre a lareira há uma fiada de utensílios de […]
Desde que esteja por perto, aos sábados não falho o mercado de Estremoz. Começo por um café no “Águias de Ouro” ou no “Alentejano”, fazendo-o acompanhar por uma empada, mais por gulodice que outra coisa, que o pequeno-almoço já vai […]
Que eles são necessários já sabemos, neste caso, para a recolha de todo o vidro não utilizado para mais tarde ser reciclado, mas que os vidrões são inestéticos, são, sobretudo pela sua enormeza. Não há volta a dar-lhes, dir-me-á, que […]
Algumas nuvens não davam para ameaçar a tarefa. Havia que cuidar dos canteiros, queimados do frio e das geadas. Flores nem vê-las, que ainda não é o tempo delas, resistem os oliandros e algumas ervas de bom cheiro. Foi dia […]
É difícil resistir aos petiscos do “Tola” (chef Joaquim Ramalho), por isso em estando no monte tenho de lá ir saboreá-los, uma vez que seja. É o Alentejo que se serve à mesa, de modo inspirado e genuíno, com a […]
Já passei muitas noites de Natal em Paris, na Ópera da Bastilha, vendo bailado (eu e mais três mil pessoas, que as lotações estão sempre esgotadas), ou noutras cidades, como Londres, Mónaco, Nova Iorque, Viena … dobrando a meia-noite na […]
Primeiro visto a mesa. Uma cobertura para o topo, para amaciar o toque (até pode ser um velho cobertor, cortado à medida do tampo) e sobre esta uma outra até ao chão. Só depois é que estendo a toalha que […]
Deram-me uma ronca e eu sem saber ao certo do que se tratava. Logo me disseram que era coisa da tradição do Natal de Elvas. Tem tudo a ver, já que a cidade raiana fica aqui pertinho, a meia hora […]
Perco-me nas horas e fico olhando o verde que desponta às primeiras chuvas. Isto é chão que se veste ao ritmo do calendário. Pasto da borregada que cabriola, comigo a seguir-lhes o rastro, feito arremedo de pastor. Procuro os mistérios […]