Gosto de alfarrábios (ainda há muita coisa que não sabe de mim!) e se bem que hoje em dia os possa encomendar via internet faz me falta perder-me no pó do tempo, entre livros, gravuras, revistas, opúsculos, curiosidades, que sejam, com histórias para contar. Isso só mesmo num alfarrabista. Há dias, no dezoito da rua das Flores, no Porto, dei de caras com a Livraria Chaminé da Mota, e imediatamente me lembrei de ter conversado no “Praça da Alegria”, há uns quinze anos, com o seu dono, sobre esta paixão comum pelas palavras. E não é que reencontrei Pedro Chaminé da Mota mal entrei na sua livraria (alfarrabista), onde mais de um milhão de títulos nos esperam (“Ética” de Aristóteles, de 1517, será o mais vetusto), espalhados por quatro pisos, qual caverna de tesouros. Por todo o lado acumulam-se objectos vários que isto em que se comprando uma biblioteca há sempre outros recheios que vêm junto: caixas de música, grafonolas, onde ainda se põe a tocar “A Marselhesa”, “A Internacional”, entre outros temas heróicos, até frascos de tinta a litro, para escrever. Da próxima vou com vagar, permanente que é a minha sede de palavras e enredos.
Livraria Chaminé da Mota
Rua das Flores, 18
Porto
Telefone: 22 200 53 80
Olá MLG,
Mais um bom momento de história! As fotos maravilhosas que são partilhadas neste blog, são sem dúvida um bálsamo para os que gostam de livros – tenham pó, estejam amarelos e alguns até muito mal tratados.
Um bem haja,
MLG,
o cheiro dos livros é algo mais nada tem…parabéns pelas fotos mais uma vez parecem tiradas de…um livro de romance.
Aprendemos sempre tanto consigo,,obrigado <3