Conheço o João Egídio há um ror de tempo, não consigo é precisar quanto. Sei é que João Carlos Abreu era, e seria ainda por muitos anos, o apaixonado secretário de Estado do Turismo da Madeira quando mo apresentou, no decorrer de uma ida à ilha encantada.
Logo percebi estar perante um artista. O João tem uma sensibilidade única para trabalhar a flor, usando toda a imensa variedade que só a sua ilha exibe. Jogando com volumes e cores, transforma os carros da Festa da Flor, um dos cartazes mais apelativos de quantos anualmente a Madeira tem para oferecer, em verdadeiros quadros vivos em que a beleza estonteia. No Natal, outra das festas madeirenses cheia de particularidades, como as Missas do Parto, são da sua autoria os grandes arranjos que alindam a avenida central do Funchal e em particular a grande cena da Natividade, sempre um primor de criatividade e onde, uma vez mais, a flor triunfa em todo o seu esplendor.
Tudo quanto possa aqui escrever é acanhado perante as fotos tiradas do seu livro, agora lançado, representativas do labor e engenho de um homem que, dada a sua sensibilidade, cedo conheceu o escárnio de muitos que um dia não terão direito sequer a uma mera nota de rodapé.
Tanta beleza tanta criatividade, o que vi pareceu.me quadros lindos quadros românticos.
Parabéns ao João e ao Manel que me deu a oportunidade de ver estes maravilhosos quadros vivos.
Beijinho
Raquel
João Egídio por acaso, ou não, é meu primo de sangue, seu pai e minha mãe eram irmãos. Nasci e moro no Brasil, ja visitei a ilha umas vezes, e vi uma pequena mostra do seu vigoroso trabalho.
Não estou habituado, portanto, a ver ao vivo e rotineiramente as suas esculturas de flores e gentes, mas aquelas que presenciei, e mesmo as que vejo reproduzidas em imagens impressas ou virtuais demonstram a habilidade e o talento de João Egídio em “esculpir” volumes e formas com uma felicidade cromática absurda. A palheta de cores aplicadas nos criativos arranjos é um toque de mestre que poucos artistas sabem dominar, seja em óleo sobre tela, seja em pastel sobre papel.
A arte de João Egídio é fugaz. A performance é temporária. As flores e as gentes se vão. Isso obriga o artista a estar com sua obra sempre no momento presente, quase que ao tempo da criação. Ao tempo das festas, ao tempo que duram a vida das flores.
Vale citar um trecho de um dicionário de símbolos, verbete Flor: ‘Para os povos pré-colombianos, os Astecas e os Maias, as flores possuíam uma simbologia sagrada e de perfeição, uma vez que os jardins repletos de flores, para eles, representavam não somente um ornamento, mais estavam associados aos deuses e a criação do universo.’
A arte de João Egídio toca o divino. A Madeira e João Egídio se merecem.
Olá João! Realmente admiro sua arte de arranjos onde, muito embora as flores são as protagonistas, seu génio impar, confere lhes a devida e merecida importância, sempre em lugar do maior destaque. Bem haja amigo!
Só quem enfeita melhor a ilha são as flores da ilha! Depois é o srº. Egidio…. Mto sucesso 🙂
maravilhosas fotos nao a palavras para tanta beleza bjs
Deslumbrante todas estas fotografias, São lindas obras de arte vivas!
Obrigada, por repartir por quem ainda não prevelegiou apreciar ao vivo toda esta beleza!
Beijinhos