“Já nos conhecemos!”, atirou, divertida, mal me viu à porta da sua salsicharia. Isto no Cano, bonita terra alentejana, de ruas entristecidas por lhes faltar bulício. E tinha foto para o atestar.
Foi em 1999 que a recebi, pelos vistos, na RTP/Porto no “Praça da Alegria”, por via do seu gabado fumeiro. E mais me disse ainda a propósito da sua ida à Invita: que nunca tinha dormido num hotel e que ainda por cima havia ficado às escuras, por não ter atinado com as modernices de um cartão que abria a porta e dava à luz. Gargalhou, com o jeito de quem sabe rir de si própria (abençoada qualidade). De Lisboa, também nada conhece, a não ser o hospital, que a vida é de trabalho e não lhe dá tempo para andar no laréu. Sempre assim foi, desde gaiata, de sol a sol, no campo imenso, para ajudar ao sustento da família, eram dez para dois cómodos. Já era de então a vontade de vir a ter negócio próprio com os desmanchos do reco. “É que tudo se aproveita. Até a tripa do cú!” Tem razão sim senhor, que esta ensaca o paínho. A morcela faz-se de carnes ensanguentadas e vinho, já a cacholeira leva as carnes mais macias, fígados e especiarias. A banha, que muitos tiveram de usar para barrar o pão, é feita em água e não frita. E da cabeça, cozida em água e aromas, horas a fio, para depois ser desossada e prensada, se faz a célebre cabeça de xara, que ali ganha honras de acepipe (é óptima como petisco ou em saladas).
A excelência dos seus produtos vem da qualidade do porco, alimentado no montado, a bolota, e da paixão com que tudo manipula, a mesma com que fala do marido, filho e neto, todos eles, em boa hora, arrebanhados para a empreita. Certo é que no Cano, redondezas e mais além, não há quem não conheça o fumeiro da Octávia.
Salsicharia Canense
Rua de S. José
Cano
268 549 203
MANUEL BOM DIA ADORO BELO TODAS AS MANHAS A SI A CRISTINA SOIS DUAS PESSOAS ADEMIRAVEIS PARABENS PELO VOSSO TRABALHO
como habitante da vila do cano,fiquei muito triste ao ter conhecimmento
da sua visita a esta vila e não ter tido o gosto de o ver pessoalmmente
isto, porque sou uma fã do casal maravilha com que passo todas as manhãs, com vocés eu rio , eu choro eu até já ponho a mão na cabecinha sáo realmente a minha companhia, desde que perdi aminha filha que me distraio com vocés, por isto tudo.. aqui fica um abraço e o
pedido de uma segunda visita ao cano mas com uma visita á
agencia funeráría atalho e filhos e náo fique assustado porque não há
cabeça de xara mas á boa vontade para receber os amigos
Sr. Manuel Luís, perdoe-me a insistência, não é que deseje alguma polémica, não querendo também passar por um qualquer alucinado, aconselho-o a rever (reouvir) o que diz para a sua excelente parceira de trabalho, quando anuncia o vídeo que se vai seguir, em relação à visita que fez à Salsicharia da minha terra, com certeza que não estou a criticá-lo, só fiz o reparo, por haver outro lugar com o verdadeiro nome de Aldeia do Cano. Aceite os meus sinceros cumprimentos e parabéns a si e à excelente D. Cristina, pelo programa!!
Caro Sr. Manuel Luís Goucha, não se trata da Aldeia do Cano, mas sim da Vila de Cano, Concelho de Sousel, Aldeia do Cano, situa-se entre Cercal do Alentejo e Colos, creio que no Concelho de Odemira!!
Joaquim nem no texto nem no vídeo digo que é aldeia. Digo sim que é vila. Por isso não entendi o seu comentário. Abraço
… Hello Sr. Luís Goucha! Tudo bem? … mas que agradável supresa ver aqui a D. Octávia! … uma senhora encantadora e uma profissional de excelência! … sempre que vou ao Cano é visita certa ao seu estabelecimento ou à fábrica! Muito obrigada por partilhar estas fotos! Bem haja! … Boa semana! Bjs : – )
lindo, esta senhora é maravilhosa e faz uns enchidos fenumenais.
Olá Manuel Luis,
Gostei muito de saber que esteve no Cano, freguesia de Sousel.
Eu também moro em Sousel, e já tinha há imenso tempo, muita vontade de lhe fala. Porque tenho um atelier de confeção de bolachinhas de nome ” Bolachinhas de Sousel “. Há dois anos precisamente que comecei esta actividade. Estava desempregada, e toda a vida fui secretária de profissão, e nunca na vida me via a fazer bolachas para vender. Mas, aconteceu .
E ainda bem que aconteceu, porque neste momento sou uma mulher realizada, e tenho o maior orgulho em ser bolacheira. Tive à um ano atrás um episódio de saúde, bastante grave (cancro de mama), mas com toda a força de vontade, e por saber que os meus clientes adoram as minhas bolachinhas, nunca baixei os braços.
Adorava que tivesse a oportunidade de lhe falar mais sobre este meu trabalho, que graças a Deus, me está a deixar muito orgulhosa.
Com os melhores cumprimentos
Ana Maria Maratá
são enchidos feitos a moda antiga, carne de porco alentejano, curada em fumeiro, certamente uns dos melhores deste Alentejo se soubesse que tinha vindo para estes lados, a uns escassos 200 metros, tinha-o convidado para vir ver um pouco do artesanato, feito pelo meu pai, todo ele feito à mão, deixo aqui um pequeno video sobre o mesmo……. Grande abraço, João Mota
https://www.facebook.com/artesaojoao.clemente/media_set?set=vb.100004283078026&type=2