Chapéus há muitos!

Ascot é uma cidadezinha inglesa próxima de Windsor, conhecida sobretudo pelas suas corridas de cavalos que se realizam desde o século XVIII, perante o olhar e o interesse da família real e da elite britânica. Isabel II reserva sempre uma semana de Junho para permanecer naquela que é a sua mais amada residência real, o Castelo de Windsor, para não faltar às corridas.

O evento, considerado dos mais importantes do ano, apela à imaginação de quem o frequenta a nível de roupa e acessórios e se os homens não podem fugir à casaca e cartola já as senhoras têm muito por onde dar asas à imaginação, sobretudo a nível dos acessórios. Ascot é sinónimo de chapéus excêntricos e este ano, uma vez mais, cumpriu-se a tradição.

Era das presenças mais aguardadas nas corridas, uma vez chegada recentemente à Família Real! Meghan Markle não desiludiu, nesta sua estreia, com um vestido-camiseiro  de Givenchy e ao optar por um chapéu Philip Treacy e neste caso estamos a falar do mais popular criador de chapéus junto da aristocracia europeia e da realeza de Hollywood. É o próprio quem o diz: “faço chapéus por paixão!”. Irlandês, há muito radicado em Londres, Philip Treacy é aclamado pelo glamour e irreverência provocadora de muitas das suas criações. Ele consegue, como ninguém, fundir a tradição mais clássica com a excentricidade tipicamente inglesa, por isso o seu nome atravessa continentes e conquista as clientes mais exigentes. A propósito, o próprio criador graceja quando diz que acabou por se especializar em ícones (Madonna, Lady Gaga …) e não temer o futuro, dado que “enquanto houver pessoas com cabeça, existirão sempre chapéus!”.

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