Confesso: surripiei um pouco de trufa ralada, aquela que encontrei nas bancadas do Masterchef depois de uma prova onde ela deveria coroar o prato do dia. Então, se não a souberam aproveitar, com receio do seu olor e sabor, alguém o teria de fazer!
Chegado a casa, logo me lembrei do mais simples: uns ovos mexidos com um pouco de nata e postos a amaciar numa frigideira quente com manteiga. Duas ou três voltas para começarem a coagular e o resto é feito pela quentura que se mantém na frigideira tirada do lume. Resultaram babosos como gosto e a servir de cama aos salpicos de trufa ralada. Um verdadeiro manjar dos deuses.
Sobrou outro tanto que metemos numa garrafinha de azeite para que este ganhe um sabor trufado. Hei-de utilizá-lo, em fio, para perfumar pratos de massa.
Das trufas, disse Brillat-Savarin (cozinheiro e gastrónomo francês) serem as pérolas da cozinha. Conhecem-se mais de setenta variedades, sendo que a mais estimada é a negra do Perigord. Verdadeira jóia da gastronomia, tem preço a atingir os milhares de euros por quilo. Também as há brancas, como as do Piemonte, igualmente valiosas. Nós por cá também temos uma variedade de trufa, a túbera ou tubara, que cresce a trinta centímetros de profundidade junto às raízes de alguns sobreiros. Encontramo-la no Alentejo e Ribatejo e há quem a venda, nesta que é a sua época, à beira da estrada. Pena que sejam poucos os que a conhecem e apreciam. Muitas vezes acabam por serem dadas aos porcos. É então que faz todo o sentido o dito “dar pérolas a porcos!”.
Boa tarde! um bom bife com uma manteiga perfumada com trufas delecioso ou entao com molho de morille
Manuel Luís, trufas nunca comi túberas também não portanto não sei se gosto .
Mas caviar, ou o que comi era muito mau ou não gosto mesmo.
O que gostei foi do programa Masterchef Portugal.
Oh Manel meu querido,
Será muito feio vir aqui, a público dizer que…não aprecio trufas??? Aprecio sim, quem as aprecia! Outra coisa que não aprecio e passo de boa-vontade a quem gosta é…. caviar! O que quer que diga?? Pronto! Já confessei. 🙂
Beijinho da,
Elisabete