A primeira coisa em que pensei quando soube que ia receber um Prémio Percurso pelo meu trabalho em televisão, atribuído pela Revista “Mais Alentejo”, na sua XV gala, foi que não há como negar a evidência de ter entrado nos sessenta. Começam os prémios de percurso, e isto já sou eu a achar, com basta presunção, que este é “apenas” o primeiro e que, por conseguinte, outros se seguirão. Os prémios aceitam-se com a humildade possível, sabendo que quem oficia em televisão tem o ego suficientemente afagado. Mas não querendo parecer falsamente modesto, que o não sou, não é isso que me norteia. Já tive oportunidade de o dizer, em várias ocasiões, que esta foi a vida que escolhi e que em momento algum disso me arrependi. Antes pelo contrário, é no trabalho que me cumpro, tendo por certo descurado outros aspectos que me trariam outro tipo de realizações, considerando que o meu desempenho, suportado por uma insaciável curiosidade, é o único que poderia assumir enquanto profissional. Resumindo o parlapié: não faço mais que o meu dever! Por isso, no momento de agradecer tal distinção, na passada sexta-feira no Casino Estoril, perante uma plateia de notáveis das artes, das letras, da vida empresarial e da política, fiz questão de a dedicar a quantos ao longo dos últimos vinte e cinco se têm sentado à conversa comigo partilhando histórias e inspirações. Só os que me acrescentam valem a pena!
Este prémio, contudo, tem, para mim, um valor muito particular. É-me atribuído por uma revista que ao longo da sua existência de dezasseis anos, por via da paixão, e da carolice do seu director (o jornalista António Sancho) e da sua equipa (basta ver o elenco de colaboradores para se perceber a exigência e qualidade do projecto editorial), tem defendido as causas do Alentejo, nas suas mais diversas vertentes. Sabe-se que sou lisboeta de nascimento, que passei parte da infância e adolescência em Coimbra, mas desde sempre senti que o meu chão seria aquele além do Tejo, que me era dado ver através da televisão, ainda a preto e branco, tal como o país. Sabia que queria para a minha vida a largueza daquela planície, horizontes rasgados. E ainda que estivesse muito longe de lhe conhecer os cheiros, as cores, os sabores… já alimentava o sonho de um dia vir a ter um pedaço daquela terra de dores insubmissas. Consegui-o há um ano e é nela, sempre que posso, que agora me recolho e me aquieto. Por isso, tinha também de dedicar este prémio a todos os Monfortenses, por tão generosamente me terem recebido, fazendo-me sentir como um deles.
Pelo tempo, mas também pelo afecto, a Vida é maior no Alentejo!
Ola
Manuel
Ouviu-o dizer que responde aos comentários menos construtivos do face, a meu ver nem devia perder o seu precioso tempo com com seres que assim, ignorá-los é o melhor remédio.
Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência.
Platão
Abraço aos 2
Carla
Manuel
Parabéns!!
Desculpe mas não concordo consigo, não é por ter entrado no 60 que mais prémios virão, mas sim por mérito do profissional que tem demonstrado ser. Veja o Ronaldo tão jovem e já com tanto prémio ganho, os prémios são dados a quem se esforça, a quem demonstra ser um profissional dedicado, empenhado e com força de vencer. A profissão dá-nos realização profissional e pessoal, quando se gosta do que se faz, é fazer melhor, aperfeiçoar-se, evoluir, somos seres em mutação e a profissão está englobada neste trilho que é a vida. Já vimos que o Manuel conquista público a cada dia que passa, com o seu ” eu “, genuíno, transparente, cada vez mais raro.
Continue a ser como é, numca esqueça a luta árdua que o fez chegar aqui. Existem pessoas que o esquecem estão ricas de bens materiais mas pobres de espírito. Um espírito livre, realizado, de bem a vida, é o caminho para uma vida sã, em todos os sentidos.
Me he soltado madre miaaaa como escribo, perdoname pero ahora hablo todo como los malucos, viva la liberdad, viva la vida.
Abrazo
Carla
Olá.
Receba todos os prémios que lhe derem, com a certeza de que são merecidos.
O Goucha chega ao coração das pessoas, enche-nos a alma, quer quando fala de assuntos sérios a sério, ou mesmo em tom brejeiro (mas a mensagem está lá), quer nas paródias que nos fazem rir, consegue muitas vezes transmitir sentimentos que nos vão na alma mas que muitas vez não os revelamos ou mesmo não os conseguimos descrever.
Continue, felicidades.
Merece muitos mais prémios
É um grande profissional
Parabéns
Um abraço
Ana Maria Vilela
Olá Manel, na minha opinião esse prémio é mais que merecido, não consigo enxergar outro igual a si. E com agrado que o ouço falar de Monforte e creia, neste pouco tempo o Manel deu a conhecer Monforte como mais ninguém o fez, bem haja por isso!!! Beijinho com carinho
Parabens Tio Goucha,é um premio mais que merecido.Bjinhos.
MLG,
sei que muitas pessoas o vão felicitar por este prémio,e que muitos mais viram e todos nós vamos estar cá estar para o fazer.
Mas sei que ainda tem muito para nos dar…muito mesmo,nestes ultimos tempos tenho tido o previlégio de o acompanhar mais de perto e digo que admirava o seu trabalho mas achava que o Manuel Luis seria alguém que seria impossivel de falar,,,de saber o meu nome…alguém muito acima de nós…mas não a elegancia que se apresenta todos os dias no exterior,,,é assim por dentro… 😉
Foi das melhores surpresas que tive,e já não consigo passar sem aquela conversa semanal sobre os nossos animais,sobre a vida…OBRIGADO Manuel Luis por tudo mesmooooo <3
Parabéns por mais este prémio ! Já vai sendo habitual, e, conhecendo-o um pouco, é certo que todos serão merecidos.
É evidente que todos os Monfortenses deverão estar super orgulhosos de terem no seu meio alguém tão ESPECIAL como MLG.
Beijos