Já havia passado por ele há dois anos (2013) quando fui a Londres ver concerto da Barbra Streisand, mas não me apeteceu na altura um musical com crianças. Depois também em Nova Iorque o preteri em detrimento do “The book of Mormon”, delirante blasfémia, e do delicodoce “Cinderela”, isto no que toca a músicais, que essa semana nos States foi um barrigada de espectáculos entre ópera, musica clássica e teatro. Desta é que foi e a Rita Pereira até tem a ver, por tanto me ter falado dele. Já o viu não sei quantas vezes e fala do espectáculo sempre com grande emoção. Certo é que ele tem arrebatado tudo o que são prémios internacionais, mais de cinquenta, entre os quais sete “Olivier” e o tão almejado “Tony”, no teatro o equivalente ao Óscar, e eu teimoso, indiferente a tanta premiação.
Pronto, foi desta: fui ver o “Matilda”, a história de uma menina apaixonada pela leitura e com poderes especiais… e que vos posso dizer? Que o elenco de pequenos gigantes é notável, já que tudo fazem (cantam, dançam e representam) na perfeição, que a cenografia é engenhosa, que as coreografias são empolgantes, que a encenação é desenfreada… Dizer que gostei muito é pouco. Sai-se dali com vontade de ser melhor, mas isto é o efeito que a Arte tem em mim.
Matilda
Cambridge Theatre
Londres
Com tudo que nos ensina, nos dá a conhecer impossível não nos apaixonar igualmente pela arte, seja ela qual for. Obrigado.