Da Oliveira se chama o Largo e ela lá está mesmo ao lado do Padrão do Salado. Não é porém a original, a que ali era quando D. Afonso IV em 1340 mandou edificar um monumento abobadado para celebrar a vitória do seus homens na Batalha do Salado, que foi quando, em auxílio do rei de Castela, fez frente aos mouros de Granada e de Marrocos. Há muito que seca, construído o padrão, a oliveira voltou a dar folha e fruto, ao que o povo de então chamou de milagre.
Mas há mais para ver no Largo, a começar pela Igreja de Nossa Senhora, também, da Oliveira. É onde antes foi o convento mandado edificar, no século X, pela condessa Mumadona Dias, senhora de muitas posses e poder em todo o noroeste peninsular e imortalizada, na cidade, com estátua frente à Casa da Justiça e praça com o seu nome. A Igreja foi mandada edificar por D. João I, no pagamento de uma promessa pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Pelo claustro se pode entrar no Museu de Alberto Sampaio, ilustre historiador vimaranense do século XIX, que é onde estão reunidos e expostos muitos bens em arte sacra e ourivesaria da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras Igrejas e conventos do concelho.
Logo ali, que o Largo não é grande, se impõe a Domus Municipalis (antigos Paços do Concelho) belíssimo edifício da arquitectura civil, tido como monumento nacional. Assenta este numa impressionante arcaria ogival em perfeita articulação com a praça que se segue, a de Santiago, e onde nos seduz o casario dos séculos XVII e XVIII.
Daqui se parte à descoberta de todo o centro histórico de Guimarães (não esqueça o Paço dos Duques de Bragança). Bem reabilitado, preservado e com gente dentro, muito este nos deve honrar enquanto justo Património da Humanidade.
Na manhã em que lá fomos, para reportagem no Você na TV, não foram muitas as pessoas que comigo se cruzaram. Mas valeu pelos beijos, abraços, um ou outro “passou-bem” e até brisas.
Guimarães é lindo! aliás o nosso país é lindíssimo! temos de tudo! sol, mar, praia, campo, montanha, neve, planícies douradas, vegetação verde variada, árvores diversas, pássaros e borboletas no campo e até na cidade 😉 Enfim, adoro Portugal! <3
Olá Manuel Luis Goucha, gostei muito da sua reportagem sobre Guimarães. Foi muito elucidativa e é um convite a todas as pessoas visitarem esta cidade. Abraço grande
Estive na cidade de Guimaraes á menos de um mês, na altura do fim do ano. Adoro a cidade além de ter uma historia bem intensa pois foi onde tudo comecou. Meu parceiro nao conhecia a cidade entao decidi mostrar lhe a belissima cidade. Gostaria de referenciar as cadeiras que se encontram na fotos que sao as chamadas “cadeiras gonçalo” que vê se bastante nas nossas esplanadas portuguesas principalmente em Lisboa.
Obrigado por mostrar ao mundo um pouco da história da minha magnifica cidade!
Ser de Guimarães é um amor incondicional, mas não se consegue explicar o porquê!
Estamos recheados de lembranças do passado a cada esquina, e em cada aresta das nossas construções existe uma história para ser contada 🙂
Volte sempre que quiser e percasse na nossa cidade, ainda há muito para descobrir 😉
Obrigada bjinho
Adoro a forma como escreve, é fantástica .. beijinhos
vi a pagina gostei
gostei muito da reportagem sobre a minha terra,embora esteja a viver em albufeira,a beleza da minha cidade deixa-me com imensas saudades,não só dos magníficos sítios que temos para visitar, como os amigos e família. GUIMARÃES e uma cidade que vale mesmo apena visitar e explorar .Obrigado Goucha
Obrigada pela descricao perfeita da historia da minha cidade maravilhosa.As fotos fenomenais onde tanto brinquei…tendo algumas daquela epoca.!muito obrigada goucha..!