… Muitos mesmo. De cores vibrantes e de várias proveniências. Do Equador, da Colômbia, de Madagáscar… Também há dos nossos, feitos com saber e criatividade. Mas não se pense que esta é uma chapelaria tradicional, essas infelizmente vão acabando, salvo estóicas excepções. Antes podemos entrar num espaço aberto, de costas para o Douro, frente à imponente igreja de São Francisco, referência do gótico no coração da cidade, onde o que ressalta à vista é o alarido da cor dos tapa-monas e outros acessórios. Que os há também, como lenços por exemplo.
Confesso que me apetece comprar todos, seduzido que sou pelas cores, mas convém não perder a cabeça, até porque dela preciso para botar o chapéu!
“Hats and Cats”, assim se chama a loja, num “claro piscar de olho” aos potenciais compradores que chegam da estranja para se deslumbrarem com o burgo. Um dia destes hei-de opinar sobre o abastardamento a que, cada vez mais, está sujeita a língua portuguesa, rica de oitocentos anos, galopante que é esta pretensiosa colonização por estrangeirismos. Bom, mas voltemos ao que agora importa e descodificando o baptismo do negócio: chapéus (hats) é o que não falta entre tantos cosmopolitas artigos ligados à simplicidade e tradição, daí a sigla “cats” (cosmopolitan articles simplicity and tradition). Gatos (cats) só os que se vislumbram para lá das vidraças ou os que deambulam pela ribeira à cata de peixe ou sobras dos botecos. A cidade até que convida à vadiagem, sobretudo à noite, que é quando todos os gatos são pardos!
Hats & Cats
Rua Infante Dom Henrique 117
Porto
Manuel Luis
Boa tarde! Tudo lhe fica bem e em Lisboa encontra tudo o que nao levou da Invicta.
Um abraco mais uma vez PARABENS
Maria Teresa
É pena não ser em Lisboa…ou se calhar até é bom! Mais um dinheirinho que não me sai da carteira! Adoro chapéus.
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