Ficava numa perpendicular à Rua do Açúcar, é que só poderia ser naquele local, assim pensou a Carla Santos, que foi quem o idealizou a partir das memórias sensoriais da sua infância. Quis o acaso que ali houvesse um armazém desactivado e à espera de ser demolido mas que nos entretantos das burocracias poderia ser arrendado e utilizado. E foi assim que por três meses e meio ali viveu o mais doce dos museus. Já fechou ao público, salvo para eventos muito especiais e mesmo para estes tem os dias contados, mas abriu ontem para mim, feito criançola à solta entre baloiços, unicórnios, carrosséis, chupas, gomas, donuts, tudo cenografado como se fosse a sério, mas não sem que tivesse onde me lambuzar. As cores continuam vibrantes e os cheiros doces e quentes da infância ainda nos abraçam, nem parece que por ali passaram muitos milhares de miúdos e graúdos. Imagino a alegria de famílias inteiras na partilha de emoções e lembranças, que a felicidade não tem idade, assim queiramos a festa da Vida. A ela me atiro à dentada, saboreando depois pedacinho a pedacinho.
Em breve será o Porto a receber o Sweet Art Museum, e deste primeiro apenas a sala da piscina de marshmallows se manterá. O mais será surpresa para doideira de todos os sentidos!
Nham! Nham!
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Gosto imenso do Manuel Luís. Com estas imagens fez com que eu voltasse ao tempo de infância. Obrigada Manel pela pessoa linda que é. “uma criança encantadora”
MLG
Eu a pensar que esse Museu seria definitivo,,,ohhh
Agora percebi porque o Goucha veio de “Gouxo”…que bem que ficou no meio daqueles tons doces .
Adorei!!!
xi <3
Vou querer conhecer!