Que eles são necessários já sabemos, neste caso, para a recolha de todo o vidro não utilizado para mais tarde ser reciclado, mas que os vidrões são inestéticos, são, sobretudo pela sua enormeza. Não há volta a dar-lhes, dir-me-á, que importante mesmo é cuidarmos do ambiente, pois também eu pensava assim antes de saber da iniciativa da Câmara Municipal de Arraiolos. Pintados por José Gandaia, artista plástico da terra que um dia destes hei-de conhecer, com motivos que habitualmente decoram os célebres tapetes da vila, os vidrões ganham assim um ar de festa e passam até a ser apreciados como obras de arte. Digam-me lá se não foi uma boa ideia!
Dizem-me que os do Vimieiro, que a iniciativa estendeu-se a outras freguesias de Arraiolos, ainda são mais bonitos. O artista é o mesmo, os motivos decorativos é que são outros, têm a ver com a música ou não fosse esta, por tradição, uma das maiores paixões dos vimieirenses. Tempo até tinha para os ir ver, que aqui o tempo corre vagaroso, não tivesse o meu Poejo a monte, que isto foi a primeira vez que fugiu levado pela Dolly (regressou à noitinha, mas a estória dá para outro escrito), por isso só deu para ver um deles, com vontade de voltar para ver os demais. Que outras autarquias sigam o exemplo, que a copiar copie-se o que vale a pena!
Já que andava por Arraiolos quis almoçar no restaurante “A Moagem”. Já lá tinha ido quando há três anos fiquei por uma semana no “Monte Velho”, uma unidade exemplar de turismo equestre que me deixou muito bem impressionado e com saudades, pela gentileza do trato, pela beleza do local e pelo que sobre cavalos e equitação se pode aprender. A qualidade e verdade do que nos é servido mantêm-se inalteráveis, e essa será a razão maior para o sucesso do negócio. Tudo é bom a começar pelo “pão das onze”, (uma perdição, como todo o pão alentejano!) por ser a essa hora que ele chega quentinho do forno de lenha onde medrou e cozeu. Depois é ficar à conversa com os seus proprietários, a Naty e o João, que há sempre estórias para conhecer, da terra e dos usos e costumes que já se perderam, ou quase, e que ali, à mesa ainda são mantidos.
Restaurante “A Moagem”
Rua da Fábrica, 2
Arraiolos
Telefone: 266 499 646
da outra alegria com estas cores
Manuel
Estão lindos, magnifica ideia, o restaurante rustico um lugar a visitar.
O Alentejo está lindo, o verde predomina já nas planícies transmite paz, serenidade.
Ontem estive em Beja , fui à aldeia do José Alho há portas que se fecham para sempre, há tanta porta em que já não bato. Rostos, palavras que ficam para sempre, a vida é efémera , breve.
Há que despertar consciências, fazer o triste , ficar contente, o choro dar lugar ao riso, a rigidez à liberdade. Faz isso continue assim.
Abraço
Carla
Manuel Luis,
Simplesmente obrigado, obrigado por existir, obrigado por ser quem é, obrigado ainda, por me fazer sorrir! Tudo em si é inspirador…o bom gosto, a sabedoria, a frontalidade, arte de cozinhar, a arte de comunicar. Obrigado mais uma vez!
Cumprimentos
Olá!
Também eu acho uma ótima ideia!
Fico sempre contente de ver o trabalho da vila divulgado, eu que também sou filha da terra e alentejana “de gema”, como se diz cá por Lisboa.
O restaurante, dos melhores em Arraiolos, o Monte Velho mesmo ao lado da minha aldeia também ótimas referências.
Voltando aos vidrões, se não teve oportunidade de ver todos os que estão na vila do Vimieiro, se arranjar um bocadinho espreite:
https://www.facebook.com/560739920660358/photos/pcb.1318905231510486/1318903191510690/?type=3&theater.
🙂
Olá!
Obrigada pela partilha de uma ideia maravilhosa.
Como esta, há outras (ideias) que deveriam ser postas em pratica. Haja vontade…..
Um abraço,
Sr Manuel Luís Goucha, gostei muito de o conhecer e espero que apareça por cá mais vezes, um beijo grande
Boa noite
Sr Goucha imperdoável andar por Arraiolos e não me ir visitar.
Mas fico feliz por dar a conhecer a nossa linda vila.
Cumprimentos ao Sr Rui.
Dois locais do me coração, um onde sempre vivi( Vimieiro) e o outro onde sempre andei na minha escola. Quando andar por estes lados convido a ir vestir uma loja em Evora de seu nome Alentejo Natural, um local fascinante, além de uma loja que promove a saúde tem também uma Cafetaria fantástica onde se podem degostar fantásticas sobremesas sem açúcar que nos deixam a chorar ir mais. Um bem haja por divulgar o que de melhor nós temos por cá.
Meu amigo de todos os dias desde sempre.Sonhar e muito bom ver Lisboa Sintra enfim em todos os lados de certeza por breves momentos esqueceriamos que quase partimos o nariz na calcada portuguesa.Um Pais tao bonito mas………Um abraco do tamanho da planice alentejana.
obrigado pelas palavras que no dirige e pelas fotos do restaurante adoro-vos beijinhos e muitas felicidades uns amigos para sempre naty e joâo
Boa noite,
Muito boa ideia….as ruas ficam sempre mais coloridas e alegres.
Bjs
Sandra(inglaterra)