De manhã tivemo-los no programa, uma dezena com outros tantos acompanhantes. Haviam sido escolhidos entre largas centenas de espectadores que responderam a um desafio lançado por nós na novíssima aplicação do “Você na TV”. A propósito, já a descarregou? A ideia era que nos dissessem porque deveriam ser escolhidos para estar no programa, almoçar connosco e passarem assim parte de um dia diferente.
Terminado o “Você na TV”, seguiu-se hora e meia de convívio descontraído entre nós, apresentadores e convidados, enquanto se petiscou. Deu para conhecer um pouco das suas vidas, dos seus desejos. O mundo da televisão fascina-os e por isso há sempre quem queira aventurar-se neste meio. E mais não temos que lhes dizer se não que lutem pelo sonho, investindo na formação, a começar pela escola onde estudam, lendo e interessando-se por tudo o que os rodeia. Um apresentador ignaro só poderá papaguear o que outros escrevem e não vingará no tempo. Digo eu, único responsável por quanto opino, que continuo a oficiar como se estivesse em permanente estreia, procurando assim honrar quantos profissionais me antecederam e acompanham, dedicados e apaixonados pelo acto de comunicar e não por mera e oca vaidade.
Foi um pedaço de tempo bem passado, numa proximidade que não é habitual, já que a magia da televisão faz-se também de ilusão, mas gratifica pela importância que sabemos ter na vida de muitos. Sem eles não faz sentido a vida que sempre quis para mim.
“Sem eles não faz sentido a vida que sempre quis para mim.” Obrigada Manuel Luís! 🙂 ♥♥