Lá nos Brasis onde se fala português diz-se borboleta ao que por cá chamamos de laço. Gosto de laços, se bem que não tenha por hábito usá-los, a não ser em ocasiões muito especiais, e quase sempre relacionadas com eventos nocturnos, que exijam maior elegância e formalidade. Mas desengane-se se pensa que o laço é só para tais momentos, depende do laço, é claro, que se os há monocromáticos, mais circunspectos ou solenes, se preferir, também os há divertidos ou informais nos seus estampados mais ou menos coloridos, e ideais para serem usados todos os dias. O laço é assim assumido com se gravata fosse, é tudo uma questão de gosto e atitude, que o diga o Prof. Fernando Pádua, o jornalista Baptista Bastos ou o cientista Carvalho Rodrigues, isto só para referir três figuras bem conhecidas e de grande credibilidade da nossa sociedade, que não o dispensam. Por uns quantos domingos juntei-me ao rol, já que me decidi pelo acessório, ao pensar no visual de jurado do programa de talentos “Pequenos Gigantes” e , assim, dei uso a uma pequena “colecção” que ao longo dos anos fui formando com o que fui adquirindo aqui e ali. Como em tudo, há em sempre uma estória que se pode contar, até em relação a cada um dos laços que já usei e disso me lembrei ao receber um conjunto de fotografias que a repórter Cristina Nogueira, presente no estúdio ao serviço da revista “Mariana”, teve a gentileza de me enviar.
Fato azul com risca amarela, de três peças, se bem que tenha deixado o colete para “outras núpcias”, feito por medida pelo alfaiate Paulo Battista, de quem sou fiel cliente há já algum tempo (em breve escreverei sobre ele). O tecido é da Holland&Sherry, uma marca têxtil britânica, com uma história de cento e setenta anos. O laço nos mesmos tons do fato comprei-o no Natal de 2013, em Nova Iorque, na loja do Metropolitan Museum.
Quando vi o catálogo da nova marca portuguesa “Barbarossa”, ficaram-me os olhos no laço amarelo estampado e logo me lembrei de o “casar” com um casaco que já havia usado noutras ocasiões, também ele feito por medida pelo Paulo Battista. Tecido da “Dormeuil”, marca francesa nascida em 1842.
Para mais um fato feito por medida por Paulo Battista, com tecido “Holland&Sherry”, este em azul, quase alfazema, escolhi um laço, da marca inglesa “Drake’s”, no mesmo tom com motivos em cor de tijolo. Havia-o comprado há alguns anos no “Liberty”, em Londres. Este é daqueles que se têm de fazer, o que, confesso, não foi tarefa fácil, dada a minha inexperiência, mas depois de muito teimar o resultado foi este e… não se mexe mais no laço.
Comprei este tecido, em seda, em Nova Iorque, em Dezembro de 2013, na célebre “Mood”, a incrível loja usada pelos concorrentes dos programas “Project Runway”. O casaco foi confeccionado pelo costureiro José Maria Oliveira. Aqui só ficaria bem, em meu entender, um laço liso, sem estampados, dada a exuberância do casaco. Teve de ser a Margarida, diligente e talentosa colaboradora da equipa da Paula Clemente, a responsável pelo guarda-roupa dos jovens concorrentes do programa “Pequenos Gigantes”, a chegar-se à frente. Dos laços que me fez, com carinho, escolhi este rubro para fazer “pandan” com uma das cores exibidas pelas bolinhas do casaco.
O tecido branco, com um subtil estampado da mesma cor, é da Holland Sherry. A confeccção é de Paulo Battista. Para este casaco escolhi um laço liso azul-claro, da “Dsquared2”, porém não me lembro de todo onde e quando o comprei. Gosto é dele por ser farfalhudo.
E Domingo próximo o que irei usar? Mais um fato por medida, talvez em preto com laivos brancos e dos dois um: ou um laço, não sei de que marca. confesso, com quadradinhos pretos e brancos, ou um outro comprado (vou mais por essa hipótese) em Paris, no ano passado, na loja “Dolce & Gabanna”, cinzento com certos motivos coloridos. Logo se verá!
Bom dia Manuel!
Apesar de ser uma regular seguidora do seu trabalho, tanto no blog como em televisão, não tenho por hábito deixar comentários. No entanto, hoje não podia deixar de o fazer! Porque sou fã do seu muito bom gosto no que toca ao que veste e calça (adoro as cores!!) e principalmente pela sua genuinidade! Ontem fui convidada no vosso programa Você na TV. Foi uma honra poder conhecer pessoalmente pessoas que há muito admiro. O contacto foi breve, até porque eu sou mais de reservas e não tenho grande “lata”… mas foi o suficiente. Olhe que não defraudaram em nada a imagem que de vós tinha, de pessoas acessíveis, simpáticas e profissionais (aliás, toda a equipa foi incansável). Muito obrigada!
P.S: Desculpe a audácia mas, apenas dizer-lhe – no seguimento da sua conversa com a Cristina no programa anterior – que sim, como bem disse, ainda se fazem Limpezas de Chaminés e as mesmas são muito importantes na prevenção de incêndios e acidentes. Ou não fosse eu a feliz proprietária da empresa CHAMY – Limpeza de Chaminés e Assistência (um projecto moderno e seguro) 🙂
Olá Vânia
Fico contente por ter gostado de estar connosco. Um beijo e obrigado
Com laço ou sem ele,mesmo de camisa entreaberta fica sempre elegante.Há mais de 30 anos que o vejo em TV e cada vez gosto mais Sinto-o cada vez mais solto e natural…. Bjo
Obrigado Fátima pela sua fidelidade. Um beijo
Boa noite Sr. Manuel Luís Goucha,
Sou uma grande fã sua e do seu programa Você na TV, o qual assisto sempre que me é possível, pois tenho 17 anos e estou ainda a estudar.
Sou criadora de coelhos anões e o meu amor pelos meus animais é enorme, sendo uma criadora consciente, não vendo os animais como máquinas, escolhendo cada novo proprietário a dedo e educando sempre antes da entrega do animal.
Tenho neste momento uma coelhinha anã de raça Angorá com 3 meses, muito meiga e doce, com as vacinas todas, chamada Cristina e era com um enorme prazer que lha queria oferecer. Gostaria que a Cristina fosse viver consigo? Caso aceite ficar com a coelhinha, como a faria chegar até si?
Também gostaria bastante de assistir um dia ao seu programa e levar comigo alguns dos meus companheiros orelhudos.
Cumprimentos,
Irina Oliveira.
Olá Cristina
Muito obrigado pelo seu email mas vou ter de recusar a sua tão gentil oferta. Já tive um coelho anão que morreu de velhice aos dez anos. E neste momento uma vez que tenho uma gata, dentro de casa, e estou em vias de ter outra, não vou querer mais animais. Até um dia destes, quem sabe no programa para falar de orelhudos. Um beijo
Sr. Goucha, qualquer trapinho lhe fica a matar. um abraço.
Manelito, qualquer coisinha lhe fica bem, até nú deve de ficar um máximo!!!!Beijinhos
Confesso que apesar de serem bonitos,não gosto muito de o ver com eles.Aliás,eu gosto de o ver é nas férias com aquelas roupas lindas e super descontraídas .Parece que com o tempo,fica mais jovem :3 .Sei que na tv tem de ter mais cuidado com o que veste mas realmente,é assim que gosto de o ver.Super desportivo.
Oh!Manuel Luís, tem cá uma paciência para aturar todas estas pessoas,que não sabem fazer mais nada que bisbilhotarem,em vez de fazerem perguntas costrutivas.Eu agradeço todo o seu trabalho competente e culto,que me entretém.