Quem diria que a dois passos de Lisboa, em Barcarena, podíamos usufruir de todo um imenso espaço verde, bem cuidado, com cantos e recantos, restaurante, circuito de manutenção, parque de merendas, anfiteatro ao ar-livre e um complexo museológico que lhe conta uma historia de quinhentos anos, tantos os que vão desde a fundação das “Ferrarias de El-rei,” para o fabrico de armas, a mando de D.João II, e a sequente passagem para o fabrico de pólvora, o qual se prolongaria até meados do século passado (1988).
Confesso que se não fosse a reportagem que, muito recentemente, fiz para o “Você na TV”, possivelmente, ainda hoje estaria para descobrir a Fábrica da Pólvora de Barcarena, com tudo o que o seu Museu,
inaugurado em 1998, pelo Presidente Jorge Sampaio, nos pode contar, do dia-a-dia de quantos ali oficiavam, sob protecção de Santa Bárbara, a padroeira dos polvoristas, das lutas laborais e até dos
acidentes ocorridos, o último dos quais decisivo para o seu encerramento.
O mais aliciante, depois de escolher as reportagens que quero fazer para o programa é preparar-me em casa para elas, socorrendo-me da memória, se porventura já tenho alguns conhecimentos sobre o assunto, complementando-a com novas informações depois de vasculhados os livros e os sítios certos. Planeada a sequência de pivôs que que quero fazer, para contar a história, deixo ao critério e bom gosto do
operador de câmara, neste caso o Nuno, a captação dos planos que hão-de ilustrar o quanto digo e o que fica por dizer. Depois, já na TVI, será a editora de imagem que irá “cozinhar” a peça, respeitando a
narrativa da história e usando todo o material gravado. Para uma peça de seis minutos, por exemplo, tal como a que referi sobre a Fábrica da Pólvora de Barcarena, foi gravada quase uma hora de imagens.
Gosto de partir em reportagem mal acabe o programa da manhã, com uma peça de fruta “no bucho”, que em almoçando ganho moleza e isso é que não convém, e em começando a gravar conto com duas horas de trabalho, entre este propriamente dito, muito facilitado pela preparação em casa (sei sempre o que quero dizer) e os imprevistos que sempre ocorrem, entre “selfies” e encontros agradáveis daqueles que enchem a alma. É isso que lhe vou mostrar neste video feito e editado pelo Miguel Leitão, exclusivamente para este blogue: os bastidores de uma reportagem. Espero que goste!
Olá Manel Luís!
Que bela reportagem!Como o Manel diz,temos as coisas ao pé de casa e não as conhecemos.Sei que o espaço está bonito,que tem restaurante,mas não fazia ideia que de facto é uma maravilha!Houve época,em que passava por lá diáriamente.Na altura existia uma universidade,daí nunca sentir apetência para visitar o espaço.Obrigada mais uma vez,por este prazer que é,ler as suas reportagens!Um beijinho e seja feliz.
Manuel
Veja o video, vai adorar. Quem está bem resolvido consigo mesmo faz os outros felizes.
Falta uma homem no video, ele faz muitos milhares terem momentos de pura felicidade, riso, bem estar, etc.
Para bom entendedor meia palavra basta.
http://hsacaduracabral.blogspot.pt/
Abraço aos 2
Carla
Escreveu, possivelmente por distração, “ar-livre ao invés da forma correta: ar livre.
Parabéns pela reportagem! Interessantíssima!
Ola sou sua fã gosto muito do seu trabalho , o Manuel escreve muito bem e sou apreciadora do seu blog como tambem do seu trabalho na tvi juntamente com a Cristina de quem tambem gosto muito.
O Manuel é um homem com muita cultura e gosta de mostrar ao publico atraves do seu blog e no voce na tv monumentos e locais com muita historia.
Bjsssss para si e para a Cristina adoro-vos ☺
Foi pena nesta reportagem não terem mostrado o sítio onde ocorreu a ultima explosão.
O que eu me fartei de rir com as suas Fãs! E a Senhora a cheirar o lenço! AHAHAHAHA Lindoooooooo! Também sou seu fã MANEL! Grande Homem!!!
Adoro acompanhá-lo..adoro vê-lo trabalhar..é lindo! O Manel, como diz na reportagem e bem gosta de se preparar e é assim que tem de ser! LINDOOOO!
Manuel
Adorei!!
E o cinto de segurança?
O azul fica-lhe muito bem.
Abraço
Carla