Quando a Filomena Cardinalli, uma amiga de há muitos anos, me falou de uma produção para a revista Caras, imediatamente aceitei pela credibilidade que me merece a publicação e logo lhe sugeri que ela decorresse na cozinha do Mosteiro de S. Dinis e S.Bernardo, mais conhecido como Mosteiro de Odivelas. Achei que fazia sentido um ambiente como aquele para uma conversa que necessariamente passaria pelo MasterChef, uma vez que o programa está em exibição e se trata de uma impressionante produção televisiva, da qual me orgulho fazer parte.
Fascinam-se estes espaços culinários, verdadeiros monumentos à glutonaria e com tantas estórias para contar. Aqui, entre rezas e benzeduras, oficiavam as monjas bernardas, oriundas da nobreza e, ainda que não generalizando, podemos dizer que pouco dadas a votos de castidade, que é a História que diz terem sido do “agrado real” e não só de D.Dinis, rei poeta e trovador, sepultado na Igreja, como também de D. João V, o Magnânimo, e muito particularmente para com a madre Paula. Ainda hoje é célebre a sua marmelada, não a que era feita entre aqueles dois, que os negócios de alcova não são para aqui chamados, mas a de que marmelo ainda é perpetuada ali ao lado e segundo a receita original apostada no caderno da última das freiras de Odivelas, D.Carolina Augusta de Castro e Silva.
Foi, pois, na magnífica cozinha do Mosteiro, revestida de alto a baixo a azulejos de figuras avulsas, e não há dois iguais, que decorreu a sessão fotográfica. Entre a pia barroca e a roda ou móvel giratório, também conhecido por “a Ministra”, que permitia a imediata passagem de quanto ali se confeccionava para o refeitório, que as Meninas de Odivelas (frequentadoras desde 1902 do mosteiro enquanto Casa de Educação) chamavam de Sala do Tecto Bonito, passando pela robusta mesa de pedra, outrora altar aos prazeres da gula, desta a fazer de expositor à minha colecção de sapatos para a Eureka, outro dos temas da conversa. Esta decorreria num dos dois claustros do mosteiro e tão agradável foi aquele alinhar de ideias e recordações perante as perguntas de quem se havia preparado, honrando assim seu valoroso ofício, que perdi a conta às horas e mais tivéssemos.
Nestas produções, entre mudas de roupa, que no meu caso ficam sempre ao meu critério, e aqui até foram escolhidas em perfeita sintonia com o cenário, parlapiê e fotos, gasta-se uma tarde inteira, mas foi um tempo bem passado entre pessoas com uma linguagem comum, a do respeito pelo trabalho. Obrigado a quantos estiveram envolvidos (Marta Mesquita, Alfredo Rocha, Filomena Cardinalli…)
Se as fotos e matéria desta produção podem ser vistas na revista “Caras” desta semana, já à venda, estas outras são dos bastidores.
Caramba Manuel Luís, que homem, é mesmo elegante!
Ah ah Isaura. Gostei do caramba. Um beijo e obrigado
sempre foi um sonho conhece-lo pessoalmente 🙂 , gosto de si de qualquer maneira e adoro o seu trabalho .
tudo de bom 🙂
Obrigado Marisa. Um beijo
Ontem fiquei muito feliz ao ver uma foto do Manuel Luís, com o colete alusivo ao azulejos pois uma das minhas paixões são os azulejos de Lisboa (todos os das fachadas dos prédios, todos os Pombalinos com painéis
contando passagens da nossa história e outras religiosas).
ex: o hospital S. José é um autêntico museu
estive a fazer um curso e num dos meus trabalhos também não esqueci a História do azulejo de Lisboa
Adorei…Adorei o seu bom gosto.
Obrigado Ana Maria pela sua simpatia.
Gostei muito do colete com os motivos dos azulejos, é lindo. BJIOS. Porque será k nunca mereço um bjo ou agradecimento? Sou diferente?Não sei escrever? Fui sempre uma pessoa mt carente e tudo o k me digam de bem, me faz imensamente feliz e agradecida.
Fico muito grato pelos seus comentários Maria Emilia, que leio com toda a atenção. E de vez em quando envio um beijo. É o caso de hoje. Não pode é ser sempre eheheh
olá goucha…eu ñ tenho adjetivos para te descrever, eu gosto da forma elegante como te vestes, como te diriges as pessoas, do senhor que es, enfim…gosto muiiiiito de ti em todas as linguas e sem abreveaturas, é daquelas coisas q ñ se explicam, sente-se!
obrigada por este blog, e pela energia positiva q me passa todos os dias pela manhã!!! bj grande…
Obrigado Sara pela gentileza das suas palavras.
Olá Manuel Luís. Obrigada por tudo aquilo que nos deixa neste blog encantador; obrigada pelas viagens que nunca fiz pessoalmente mas que fiz na sua companhia e por tudo aquilo que aprendo consigo. Beijos e bem haja!!! Anabela
Fico contente Anabela por viajar comigo, desta forma, e por gostar. Um beijo
E é o k merece ser feliz,por td o k tem feito e k continua a fazer,tbm faz os outros felizes,pela sua alegria,pelo seu bom gosto e carinho k demonstra pelos animais e velhotes,BJIO GRND
Admiro ,tão arrojado e tão amável adoroooo bjs
Obrigado Cristina
A minha grande admiração pelo Manel vem de há muitos …muitos anos . Adoro ouvi-lo falar, adoro ouvir os seus disparates de manha e …..gosto muito do meu Manel!!!!! Bejussssssssssssssssss ( em alentejano)
Olá Ana
Obrigado pelo seu comentário.
E ao ver a Caras conhecemos um pouco mais de si… admiro a dignidade com que passa pela vida em todos os momentos, admiro a certeza que tem nas suas convicções. Sigo.o por isso e como diz o povo: tiro . lhe o chapéu. À distância desta plataforma, ao longe mas com a admiração máxima.
Obrigado pela generosidade das suas palavras.
É tão bom lê-lo. Quem sabe um dia tenho o prazer do seu comentário no meu blogue. Vejo o seu programa todos os dias e admiro-o muito como pessoa.
Um grande beijinho, quem sabe um dia não nos conheçamos 🙂
Obrigado pelo seu comentário. Um beijo Ana Patricia
Ora viva Tio Manuel
Como sempre textos lindos cheios de Arte e Armonia os que voce escrebe .E un homen fantastico uma motivazao para a minha vida un sorriso diario que me da energia.
Seus textos sao poesia para os meus ouvidos voce e numa palabra INCREIVEL
Obrigado e uma beijoca grande
Con carinho Azucena
Fico muito contente por gostar do blogue. Um beijo Azucena