Por estes dias Aachen, na Alemanha, é a capital do cavalo, com a realização de uma das mais antigas e importantes competições de equitação a nível mundial, abrangendo todas as suas disciplinas, nomeadamente a que particularmente nos interessa, a dressage, sendo que nesta Portugal é representado pela nossa campeã (cavaleira dos nossos cavalos) Maria Moura Caetano.
Este ano fiz coincidir as minhas férias com o evento, de modo a puder apoiar a prova da Maria, torcendo para que o nosso país passe à fase seguinte e chegue à final, e assistir mais
tarde à cerimonia de encerramento entre cerca de 400.000 espectadores vindos de todas as partes do Mundo.
Organizado que sou na preparação de uma viagem, como em tudo na minha vida, procuro com bastante antecedência ver de hotéis, alugueres de carro, espectáculos que me possam interessar, monumentos e exposições a que não posso falhar… assim tivesse um companheiro que não deixasse tudo para a última. Porém, sempre me dei bem com as nossas diferenças, por estimularem a discussão (então no que toca à tauromaquia até fervem os argumentos, de parte a parte, e logo nós que não somos domesticáveis) acabando o imprevisto e por vezes o improviso por levar-me a procurar soluções que até acabam por resultar proveitosas. Procurar um hotel em Aachen, e mesmo nos arredores, do nível que sempre exijo (tenho como regra nunca ficar pior do que em casa) a pouco mais de uma semana do inicio da competição, é como procurar uma agulha num palheiro. Impossível mesmo.
Percebendo que a cidade faz fronteira com a Bélgica, e depois de horas agarrado ao computador, guiei a minha pesquisa para Liége, a uns cinquenta minutos de carro (o mesmo tempo que ultimamente levava de Fontanelas, onde vivo durante a semana, a Barroca de Alva, onde gravava o MasterChef), para finalmente encontrar poiso para pernoitar. Vamos lá tirar partido da situação,
pensei, feita a reserva num golpe de sorte, que também Liége está a rebentar pelas costuras, se sempre for verdade que a cidade valónica é berço de Carlos Magno, sendo que Aachen o viu ser sepultado na sua Catedral (sabe-se que me perco por centros com história), logo deambularei sob o signo do Imperador, enquanto o Rui por certo passará a maior parte do seu tempo no hipódromo. Ele sabe tudo da morfologia do cavalo e da modalidade (dressage)… dos piafés, dos trotes alongados, das piruetas e das passagens de mão a seus tempos… ao pé dele confesso-me um aprendiz. Eu lá vou assimilando, se bem que ainda me baralhe nas figuras, mas gosto de cavalos, pela sua nobreza, do bailado a dois, cavalo e cavaleiro(a), em perfeita harmonia, e da festa nas tribunas.
Quando reparei que a meia hora de Liége está Maastricht, já na Holanda, jubilei por ser cidade que também me apetece conhecer e por um outro motivo que vai levar a novo escrito, aqui no blogue, resultado de um feliz acaso… ou talvez não, que isto há quem afiance não haver coincidências! Portanto, três cidades, cada uma em seu país, para meia dúzia dias até que nem me parece nada mal.
Boa tarde senhores Goucha e Rui. Sou uma apaixonada por cavalos mas nao tenho nenhum.Gosto muito do cavalo Lusitano . Parabens pelos seus cavalos . Vou ser breve . O senhor Rui se nao conhece eu surgeria que ele fosse ao site do cantor sartanejo Eduardo Costa . Ele é criador de cavalos faz fortuna vendendo o sémene a criadores porque a raça que ele cria tambem é tao boa como o cavalo Lusitano. Vale apena ver. Nao tenho qualquer interesse a nao ser ver a beleza daqueles cavalos e ouvilo cantar nem o conheço. Ra ça do cavalo se nao estou enganada é: Manga -Larga- Marchador O cantor tem um cavalo chamado BARUK do mourink. Estao na fazenda Haras do Eduardo Costa e també na fazenda Salgada.. Pessoalmente ao Domingo vou sempre á net ouvir as musicas dele e ver o Baruk que é um encanto de animal. Todos sao lindos. Mas o Baruk que encante de animal. Se nao conhece experimente dar uma olhadela. UM aBRAÇO
Querido Manel é sempre bom vir até ao seu blog pois os seus comentários e fotos são lições de vida, espero que essa chuva passe e que continue essa visita histórica ao centro da cidade, já tenho saudades suas e aconteceu uma coisa que não. consigo entender pois entendo pouco da net na sua página Manuel Luis Goucha TVI deixei de poder fazer comentários e disseram-me que era coisas do face, não entenfo, continuação de boas férias e beijinhos para o Rui e para o Manel
É um prazer enorme ler o seu blogue. Gostei da lição de Historia obrigada continue a me fazer conhecer outras Historias. Boas férias e até breve
Boa noite e não muito longe dessas 3 magníficas cidades está o Luxemburgo um dia se pensar vir posso ser vossa guia turistica boas férias
Olá Manuel, já vai para alguns anos que o Senhor me retirou o acesso ao seu Facebook. O motivo foi um comentário em que o Manuel era um Anti taurino “Fundamentalista” e postou uma forte crítica às touradas. Eu respondi-lhe com Argomentos validos, acredito com o Manuel há falta deles, vedou-me a possibilidade de comentar. Agora, a julgar pelos vídeos que está a postar, tudo me leva a querer, que em breve será um Aficionado. Pelo menos já é pelos cavalos e pela arte equestre, onde são necessárias as esporas para a nobre montada evoluir.
Gostei de o Ver falar e estar com a Maria Caetano, sua Mãe, e o Senhor seu Pai, o Grande Cavaleiro Tauromático Paulo Caetano, da Minha idade, e com quem cheguei a conviver na Fonte da Telha, quando ele ainda jovem tinha o seu tentadero na Costa de Caparica.
Pois Caro Manuel, já não se justifica essa sua atitude para com a boa gente dos Toiros. Abra-me lá por favor a sua Página de Facebook.
Os meus votos sinceros de boas férias, e tudo de bom.
Luis Gomes.
Mas nada do que se vê de bonito na arte de cavalgar tem a ver com com o que fazem na tauromaquia. Veja que é uma tradição que vai acabar.
Caro Luís
Como deve saber se uma espora magoar o cavalo, se houver risco de sangue que seja no cavalo, o cavaleiro é imediatamente desclassificado.
Mantenho-me anti corridas de touros mas vivo há 20 anos com um aficionado. Melhores cumprimentos