A cozinha de Benoit Witz

foto1

Desde segunda que não como outra coisa, estando em vias de ter corrido todos os pratos da ementa. Digamos que estou num “retiro” (talvez influenciado pela abadia do lado), gastronómico e não na engorda como seria de supor, que não sou de “encher o bandulho”. Gosto de uma cozinha delicada onde as coisas têm o sabor delas próprias, sem mascarices. Uma cozinha requintada na sua simplicidade (como em tudo menos é mais) e onde a verdade do produto é escrupulosamente respeitada, em doses que confortem o estômago e a alma.

Estas são as premissas para o trabalho diário do Chef Benoit Witz e da sua brigada , onde podemos encontrar jovens estagiários saídos das melhores escolas de cozinha de França.
Cedo Benoit percebeu que na cozinha faria o seu caminho e que juntando-se aos melhores acabaria por ser um deles. Foi na Alsácia natal que descobriu a sua vocação e paixão. Depois de dois anos com Paul Bocuse, o célebre pai da revolucionária cozinha francesa dos anos setenta, em Lyon, Benoit Witz prossegue a sua aprendizagem com Gaston Lenôtre, festejado mestre da pastelaria francesa, antes de se juntar a Alain Ducasse em 1987, para a abertura do superlativo restaurante “Louis XV”, no Hotel de Paris, no Mónaco. Com ele aprendeu a cozinha da essência, que aqui pratica desde 1999, ano em que Alain Ducasse assumiu a gestão desta “Hostellerie de l’Abbaye de La Celle” (é o que eu digo: um verdadeiro retiro gastronómico nos antigos domínios de um mosteiro beneditino do século XII).
A sua filosofia culinária define-se em cinco palavras: generosidade, autenticidade, respeito, sinceridade e simplicidade (é o próprio a dizê-lo) e é na Provença e nos seus produtos, diferentes a cada estação, que encontra a inspiração para quanto nos oferece à mesa. A ele dou graças.

foto2

foto3

foto4

foto5

foto6

foto7

foto8

foto89

4 comentários a “A cozinha de Benoit Witz

  1. Maria Isabel Monteiro de Lemos Nogueira Pinto

    Manuel Luís Goucha, não há dúvida que uma boa comida conforta tanto o estomago como o Coração e também a Alma. Eu neste momento estou a comer maçãs bravo de esmolfe cozidas por causa dos meus dentes. Vá nos dando notícias porque assim não sentimos tanto a sua falta. Xi – Corações

    Responder
  2. Maria Isabel Lemos

    Manuel Luís Goucha, não há dúvida que uma boa comida conforta tanto o estomago como o Coração e também a Alma. Eu neste momento estou a comer maçãs bravo de esmolfe cozidas por causa dos meus dentes. Vá nos dando notícias porque assim não sentimos tanto a sua falta. Xi – Corações

    Responder

Responder a Francisco Sá Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *