Cheiro bom

IMG_8101
«Cheira mesmo a bonecas!», disse a Cristina mal entrou na loja, por certo recordada das suas brincadeiras de menina. Já eu, não percebo a mínima de bonecas, mas que gostei da loja, lá isso gostei. Como resistir a tanta bonecada? Não faltam sequer os antigos chorões, em borracha maleável, peças que diria de colecção e que julgava guardadas no fundo das memórias.

Cheiro bom, este da infância despreocupada, quando o que queríamos era “fazer de conta”. Cheiro bom, este do mimo, do colo, do abraço que nos guarda. Cheiro bom de um tempo que não volta, mas vive em cada um de nós.

fotografia 1 fotografia 2 IMG_8110fotografia 3 fotografia 4 fotografia 5 fotografia 6IMG_8102

fotografia 7

Quiosque das Bonecas
Largo de São Carlos, 11
Lisboa

7 comentários a “Cheiro bom

  1. Hélder Oliveira

    Mais uma vez estou muito admirado com a sua qualidade de fotógrafo. Imagens lindíssimas com que presenteia os seus leitores.
    A loja deve mesmo ser lindíssima, as bonecas parecem mesmo bebés de verdade, e aqueles bonecos feitos de pano também não ficam atrás.
    Bem haja por partilhar estas lindas imagens connosco.
    Grande abraço.

    Responder
  2. Antonia Quintas

    Bom dia Manuel Luis e verdade as bonecas tinham cheiro lembro-me bem eu tive um boneco chorao com uma botinha calçada e a outra na mao a cabeça os braços e pernas eram de borracha o corpo era em pano e esponja que eu adorava espremer coitado nao teve uma vida facil de vez em quando saltava-lhe a cabeça .Veja so o que me fez recordar
    Beijo grande
    Antonia

    Responder
  3. Paula Pires

    E tao bom o cheiro da infancia; quando brincamos despreocupadamente com os nossos brinquedos; saudades desse “cheiro bom”….beijokas Manuel e Cristina….e continuem a divertir nos !!!!!

    Responder
  4. Anabela

    Olá Manuel Luís. Como gostei da sua expressão ” Cheiro bom este da infância”. Que saudades, mas que depressa desaparecem ao olharmos para o olhar dos nossos filhos quando recebem, como nós já recebemos, um destes bonecos, para eles recordarem um dia…

    Responder

Responder a Antonia Quintas Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *