Camafeus!

Todas as minhas camisas para serventia profissional são de punho duplo para que possa usar abotoaduras. Sempre gostei desse pequeno acessório pelo toque com que completa todo um visual. Tenho vários, confesso, que sempre que encontro uns botões de punho que me agradam não lhes resisto, sendo que os critérios para a compra prendem-se acima de tudo com razões de ordem estética, pouco interessando o seu valor. Estes comprei-os em Turim, porque sempre gostei de camafeus, talvez do hábito de os ver na minha avó que os usava em pregadeiras. 

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E lembrei-me de Maria Antonieta, que isto as palavras são como as cerejas, e de como se terá perdido por uma pulseira de sete camafeus, representando imperadores romanos, cravejados de rubis. A rainha de França tê-la-á comprado, em 1780, a Jean-Baptiste Mellerio, em Versalhes, onde o joalheiro tinha por hábito apresentar as suas colecções. Originários de Val Vigezzo, ao norte de Itália, os primeiros membros da família Mellerio instalaram-se em Paris em 1515, no comércio de objectos preciosos. Joalheiros de todas as rainhas de França , desde Maria de Médicis, vão já na décima quarta geração, continuando esta a honrar uma história ímpar de bom gosto e criatividade de mais de quatrocentos anos.

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5 comentários a “Camafeus!

  1. Maria Sousa

    Olá Manuel
    São muito giros, parecem-me ser de marfim, não é?? Rodeados por ametista ou ágata e contornados a prata.
    Tem muito bom gosto e em tudo. Parabéns.
    Um abraço
    Maria Sousa

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  2. Maria Nazaré Parada de figueiredo É

    Olá Manuel Luís .
    Sou incondicionalmente sua fã e da Cristina. Aliás nesta casa tem uma legião de seguidores.

    Considero uma aprendizagem total e um bálsamo, ler o que pública.
    Obrigada por esta partilha tão generosa.

    Cumprimentos
    ~~~
    Maria Couto

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  3. Ccarla

    Manuel
    Lindos e originais!
    Tenho uns brincos com camafeus 🙂
    No banco onde vou, existe um empregado que usa sempre botões de ponho, há pouco tempo não me contive e disse que fica giro. Ele corou , respondi os botões de ponho. Cada vez mais observo os detalhes , noto que os portugueses estão cada vez mais cuidadosos com a imagem.
    A meu ver um mecânico não tem que andar sujo, despenteado, como uma emprega de limpeza com a unhas feias, hoje em dia começo a ver esse cuidado na apresentação. E confesso que gosto de ver.

    Abraço
    Carla

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