ABAIXO O PRECONCEITO

imageHoje, a manhã televisiva terminou de forma emocionante com o reencontro de uma família após vinte e cinco anos de separação. Miriam e Liliana (faltou o Fábio por estar prestes a ser pai) há muitos anos que queriam saber do paradeiro de Maria do Carmo, a mãe, de quem não tinham memórias algumas, uma vez que haviam sido confiadas, muito novas ao cuidados da avó, Maria da Conceição, também ela presente no estúdio. Sou dos que acha que os laços do sangue são, muitas vezes, menos importantes que os do coração e por isso não me venham dizer que “mãe é mãe”, só porque pariu. Sou dos que acha que não se estabelece laço algum de afecto entre pais e filhos se durante anos, não houver vínculo. Mas também, e por me achar imperfeito, sou dos que não julga e muito menos sem procurar saber o que, neste caso, pode ter levado uma progenitora a abandonar os seus filhos, não tendo por isso cumprido o desígnio maior de ser mãe. Ficaríamos, contudo, a saber, depois da emoção arrebatadora do reencontro, que esta mulher havia sido agredida vezes sem conta pelo pai dos filhos, não lhe restando senão a fuga como escapatória a uma espiral de violência e degradação. Tentou ser feliz longe do país e nas Baleares haveria de encontrar o atual companheiro com quem vive há 14 anos e que sempre a soube respeitar. Quando vinha a Portugal, Maria do Carmo procurava ver as filhas, de longe, e sempre com medo de ser apanhada, rondando a escola onde elas estudavam. Mas, então, porque é que ela não tentava comunicar com a sua própria mãe, perguntar-me-á? Por ser de etnia cigana… o que faz toda a diferença. Sabemos dos códigos de honra da comunidade cigana, imagine agora o que lhe poderia ter acontecido, há um quartel (vinte e cinco anos), depois de ter abandonado o marido. Curioso foi saber da reação de algumas pessoas presentes e particularmente através das redes sociais, depois de terem percebido que se tratava de uma família de etnia cigana, como que desvalorizando a manifestação pública de júbilo e, o que realmente importa, o facto de estarmos perante uma mulher, mais uma, vitima de violência. Pergunto eu: esta mulher por ser cigana, merece menos a nossa compaixão e o nosso repúdio pelo crime de que foi alvo? A efusiva demonstração de alegria, entre lágrimas e gritos, é menos credível, por ser de uma família cigana? Pois eu, que odeio preconceitos bafientos, orgulho-me de me ter emocionado com esta história e quero mais é que todos, ainda, possam ser felizes.

44 comentários a “ABAIXO O PRECONCEITO

  1. Francisco Manuel

    Bons dias MLG…
    Os meus parabens pelo dia de ontem…
    Manuel eu já enviei um Mail para a T.V.I pelo seguinte.
    Tenho um familiar alentejano que é um poeta a sério, com dois livros de poemas e “”DECIMAS “” já publicados eu gostava de fazer uma surpresa ao dito senhor, gostava que o Manuel o levasse ao seu programa, para o entrevistar, sem outro assunto sou Francisco Manuel…
    Bem Haja Obrigado.

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  2. Berta Veiga

    Claro que merece!Mas convenhamos que cada vez que se fala dos ciganos o que povoa imediatamente as nossas mentes é o engano,a falta de educação e “parasitas”da nossa segurança social.Vivem a maioria das vezes de subsídios quando muitas vezes que precisa de nada tem direito.Não há regra sem exceção mas sabemos perfeitamente que se há povo que engava,rouba e vigariza são os ciganos.Por isso muitos comentários nas redes sociais.

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    1. Teresa Maria Estêvão Da Silva

      Então Os Srs do Governo O QUE SÃO? AFINAL SÃO TAMBÉM CIGANOS, ou TALVEZ PIOR QUE ELES, POIS A COBERTO DE UM CÓDIGO DE HONRA E PARA O BEM DE TODOS NÓS, roubam e vigarizam mais do que OS CIGANOS.

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  3. Pedro R.

    Devo dizer que não sou propriamente a pessoa menos preconceituosa que existe neste planeta e tenho, à partida, muito cuidado em relação a certas raças, etnias e nacionalidades, porque gato escaldado da água fria tem medo. Isto só para chamar a atenção que o preconceito em relação aos ciganos não é um preconceito histórico, baseado em lendas, mas sim fruto de um comportamento anti-social e criminoso que parte da comunidade cigana insiste em adoptar e depois, por uns, paga toda uma comunidade.
    Em relação ao reencontro do passado programa, assisti e compreendi perfeitamente a atitude da mãe. Não está somente em questão a questão da honra mas – creio eu – sobretudo a sobrevivência das filhas. Era o que me faltava julgar o comportamento de uma mulher que sofre de violência doméstica. Aliás, este caso é a prova de que se ainda há muito por fazer no quesito ‘protecção à mulher vítima de violência doméstica’, pois se há 25 anos, muito mais haveria por fazer, (ainda para mais, tendo em conta a etnia da senhora), hoje o cenário melhorou muito mas que fique registado o que uma mulher tem de fazer para garantir a sobrevivência das filhas..

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  4. Marisa Lino

    Vejo o programa, todos os dias quando à noite chego a casa. Assim que chego e me ponho em frente à secretária, ligo o pc e vou logo direta ao site do “Você na Tv”. Ontem não foi exceção, mas com uma paticularidade, tomei conhecimento, mesmo antes de chegar a casa do que ontem se tinha passado no programa, por entre lábios disseram-me: “tinhas de ver hoje de manhã no programa do Goucha umas ciganas agarradas umas a outras onde uma mulher dizia “oh minha filha andaste tão longe”…”. Perante isto fiquei curiosa e assim que cheguei a casa fui ver a repetição e quando acabei de ver fiquei sem saber o que pensar, as perguntas surgiam na minha cabeça mas as respostas não apareciam… Porquê? Porque é que essa mulher levava porrada? Porque é que fugiu da familia e das filhas? Porque é que esteve tão perto das filhas e não lhes disse “sou vossa mãe”? Porquê?!
    Ah mas no fim do capítulo ela explicou que foi por vergonha, disse que a etnia cigana, nomeadamente as mulheres tinham de aguentar tudo. Como? Pergunto eu…
    De facto há ciganos e ciganos, mas também há pessoas e pessoas. Mulheres que são diariamente maltratadas, mas esta mulher, mesmo sendo de etnia cigana, mesmo sabendo que a familia iria estar contra ao que ela fez, ela saiu daquele inferno, ela teve coragem, ela sofreu, embora que de outra maneira para abandonar as filhas… Mas pergunto eu, será que quando o programa acabou a familia continuou unida? Sem julgamentos e sem o sentido da vergonha?? Gostava de saber…
    Fiquei um pouco desiludida com esta etnia, pensei que fossem unidos, que onde um fosse iam os outros, que se um levasse se juntavam todos para dar ao agressor (embora que não seja assim que se resolva, mas alguns merecem)… Agora penso: “Quantas mulher, ou até homens não são vitimas de violência e ficam calados uma vida inteira por… VERGONHA?!!!!
    Acho que seria um bom tema para ser debatido…
    Apesar de tudo, eu digo, ela é MÃE!

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  5. Susana Fernandes

    Boa tarde Sr. Manuel Luis Goucha!

    Venho por este meio manifestar a minha opinião em relação ao assunto descrito pelo sr.
    Por vezes é mais fácil olhar para as pessoas, sejam elas de étnia cigana ou toxicodependentes ou até mesmo sem abrigos… por vezes, aliás, na maioria das vezes, é muito mais fácil olhar para estas pessoas (que são grandes exemplos de discriminação em Potugal) e olhá-las de lado, é o caminho mais fácil. Para quê perderem tempo com essas pessoas se elas estão assim porque querem? ! Simplesmente não querem compreender os motivos, pois, por vezes, não tentamos compreender o porquê daquela situação e por baixo daquela capa pode estar outra realidade que nos é desconhecida e nem um mínimo esforço há para conhecer. É sempre mais fácil o desprezo e a ignorância fútil das pessoas.

    Aproveito para lhe dizer que sou seguidora do seu blog e espero por mais receitas publicadas do senhor!
    Tenho 21 anos e adoro cozinhar!
    Continuação de bom trabalho.
    Sem mais nenhum assunto,
    Susana Feranandes

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  6. Helena Cristina Rodrigues Pires

    Bom dia Manuel Luis Goucha !

    venho por este meio pedir que me ajude,porque faz 4 anos que eu não sei nada da minha irmã,do meu cunhado e dos meus sobrinhos.
    Eles estavam na Bélgica,eu falei com a minha irmã quando fui operada fez um ano em setembro do ano passado o telemóvel,mas a partir dai nunca mais soube deles.
    Por favor ajude-me se puder.
    Ficava muito agradecida se eu pudesse ter noticias deles.
    O meu obrigada

    Atenciosamente

    Helena Pires

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    1. maria do carmo

      Também eu sou contra o preconceito e sou de outro tempo!tenho 70 anos e penso como o Manuel Luis.
      Apoiado continuea ser como é : AUTENTICO.

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  7. Lina Dantas

    Manuel,o programa de hoje deixou-me bastante emocionada e muito feliz por essa familia. Que interessa serem de etnia cigana? O importante é o amor, os sentimentos! A origem, a raça ou a cor só nos identifica, no final somos todos iguais e todos merecemos respeito. Deixemos o preconceito e tratemos o nosso próximo como gostaríamos que nos tratassem a nós.
    Parabéns Manuel pela pessoa humana e fantástica que é!

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    1. Eduarda Rosario

      Perfeitamente de acordo, o mais importante é respeitar-mos as pessoas sem julgamentos! Identifico-me muito c/ o Manuel Luis Goucha!

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  8. Carlos Castro

    Boa noite Goucha.
    Vi o resto do programa de hj, como todos os dias, sentado a almoçar em casa da minha mãe! Confesso que custou ver aquelas imagens, fiquei bastante emocionado com todo aquele drama. A unica questão que colocava era …como é possivel tanto tempo sem se verem, sem haver um regresso, mas após perceber que se tratava de uma familia de etnia cigana ficou tudo explicado!
    Mais uma vez você esteve muito bem.
    Porque será que não me arrependo de escolher sempre a TVI?
    Parabéns.
    Abraço
    Carlos Castro

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  9. Aurora Correia

    Olá, fiquei muito emocionada com o reencontro desta família ( sejam de etnia cigana, sejam africanos, sejam de qualquer outra raça ou crença) são humanos e têm sentimentos!!!! Só desejo que sejam todos felizes para o resto da vida. Bem hajam pelo que fizeram por eles.

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  10. Iva

    Hoje chorei tanto k até parecia k era cmg. Moro perto de um bairro de ciganos e convivo de perto com elas e pelo k vejo isto agora já ñ é assim, conheci uma cigana, k também era maltratada pelo o marido e deixou-o ficar, no inicio as pessoas da etnia viraram a cara e agora começam a ver as coisas de outra maneira…. Penso k todas as pessoas de raças ou de etnias deviam ter todas o mesmo direito.
    Manuel gosto mt de si e obrigada por entrar todos os dias na minha vida……

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  11. Jaime Guedes

    Manuel Luis diga-me uma coisa se essa mulher depois do que passou vivia bem após ter encontrado novo companheiro….porque não procurou os filhos….eu conheço as normas ciganas e desde já são pessoas que muito respeito,para mim as raças não contam mas sim o respeito.Somos todos humanos mas sr ML não acha que essa senhora contribuiu para esse senhor continuar a agredi-la…?Se sofria de violência domestica porque não foi à policia….tinha logo protecção.Não consigo entender uma mãe abandonar os filhos 26 anos e já ouvi no vosso programa ,que muito aprecio,mulheres serem criticadas por menos…..Bem haja pelo que faz e continuação de bom trabalho,boa noite.

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  12. palmira paulos

    Boa noite,lendo a sua mensagem,percebe-se que você é aquela pessoa,sem preconceitos!! Outra coisa não esperava do Manuel…
    não vi o programa,mas concordo em absoluto consigo!
    Continue a ser o homem que é. 5 ** 🙂

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  13. Oriana

    Sinceramente não somos nós que somos preconceituosos com os ciganos, eles é que são perante a sociedade…
    podiam se integrar mais na sociedade, porque é todos os dias que vamos ao centro de emprego ao a segurança social, os ciganos tem prioridade de passar a frente? se somos realmente todos os iguais e lutamos pela igualdade porque é que eles são mais que nós!
    realmente o reencontro de hoje, parecia um funeral… cada um reage ao sentimento…
    mas quando se fala em ciganos e em bairros sociais… todos se poem a pau…
    já que falamos em preconceito… porque as pessoas tem medo das pessoas dos bairros sociais?! isso e descriminação e preconceito, a pessoas que moram no bairro e são boas pessoas!

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  14. Carmen Miranda

    Muitas pessoas ainda não se inteiraram que só existe uma raça…. A RAÇA HUMANA, o resto das diferenças existentes são só para podermos nos difrenciar uns dos outros se não seriamos clones.
    Sr. Goucha sois um Homen com H GRANDE.

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  15. Maria Elza

    Um dos principais fatores de discórdia entre as pessoas é o preconceito e para quem pensa que esse tipo de atitude diz respeito somente a discriminação pela cor da pele, está muito enganado. O preconceito é um juízo pré-concebido de algo que não conhecemos, ou seja, ter uma ideia pejorativa do que nem conhecemos.
    Esse juízo pré-concebido gera reações discriminatórias em relação a grupos e culturas que são distantes para nós. As manifestações mais comuns do preconceito são o social, racial e sexual.

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  16. Sara Santos

    Sou daquelas que acha que todos devemos ter os mesmos direitos e que numa sociedade não deve haver distinções. Embora não pareça o que diferencia cada ser humano é apenas a sua constituição genética, de resto o coração bate da mesma maneira e o cérebro transmite as mesmas informações a todo o corpo. Ciganos, pretos ou brancos, todos temos o mesmo direito e estas senhoras tiveram o direito de ter o seu reencontro, tal como muitas outras pessoas que foram ao programa com esta finalidade. Enquanto cidadã defendo que em todo o mundo todos temos que ser tratados da mesma maneira, visto que somos todos iguais! A estas senhoras, desejo as maiores felicidades do mundo e que a partir de agora possam criar laços e vivam juntas tudo o que a vida tiver para lhes dar. Um grande bem haja a toda a produção pelo excelente trabalho!

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  17. Maria Costinha

    Olá, Manuel Luís!!
    Partilho da sua opinião em relação à mãe ser aquela quem cria, quem dá amor e não aquela que abandona, que maltrata, que não cuida…só porque pariu. Em relação ao caso de hoje, vi apenas o final e por mero acaso, apenas por coincidir com a minha hora de almoço. Na altura fiquei não fiquei a saber o porquê do abandono dos filhos. Estou agora esclarecida, mas não mudei a minha opinião. Mãe não abandona por motivo algum. Mãe levaria os filhos consigo ou viria buscar mais tarde! 25 anos é muito tempo. Essa senhora foi muito egoísta, pensou apenas nela. Saberia ela se os filhos não seriam também maltratados?! Sou mãe de dois rapazes e nada, mas mesmo nada na vida me faria abandoná-los! Filhos são uma dádiva de Deus! São para amar e cuidar, nunca abandonar!
    Creia em mim uma sua admiradora. Parabéns pelo seu talento. Não mude nunca! Felicidades!!

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  18. maria soledda dionisio pires

    Gostei muito do encontro entre as filhas e mãe já de algum a está parte que não via tanta emoção tanto amor foi muito forte havia amor havia ansiedade do encontro e muito lindo muito genuíno via se o desejo a necessidade de estarem juntas e muito verdade que temos ter respeito pelas pessoas sejam de estracto social e que tendência sexual temos a obrigação desrespeitar as pessoas sejam elas o que forem as pessoas São livres das opções que fazem por vezes por imposição do destino, outras vezes por querer mas acima de tudo o tempo e nosso mestre traz nos por vezes as coisas que julgamos perdidas e tornamos a encontra las foi o caso de hoje elas encontraram se e graças a vocês muitos parabéns Manuel foi o momento muito grande beijinhos para si e uma boa noite

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  19. André Cardoso

    Caro Luis! Como habitualmente,estava a ver o seu programa.E digo lhe que me emocionei quando vi o reencontro .Não é por serem de etnia cigana que nao merecem a nossa compaixão.Muito pelo contrário!
    A nossa sociedade é muito mediocre. Temos de respeitar,para ser respeitado.Foi o que sempre me ensinaram desde pequeno…
    A etnia cigana é certo que teem os seus codigos de honra, como nos temos os nossos…Nao somos todos iguais

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  20. catarina

    há um ditado muito antigo … todos diferentes, todos iguais … não interessa a religião, etnia, estrato social, etc … todos nós temos direitos, deveres e sobretudo … SENTIMENTOS.

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  21. Roberta Pinto

    eu vi e adorei. pois em televisão raramente ou até mesmo nunca se vê ciganos. Hoje só tive pena de ser tão pequena a parte que deu destaque a esta história,porque será uma história bem interessante ,uma vez que leva uma mulher abandonar os filhos por ter maus tratos em casa do próprio marido,quando sabemos nós que estas mulheres de etnia por vezes não escolhem com quem casam,e sofrem horrores e nós também raramente falamos,pensamos em como vivem estas pessoas. a televisão por vezes podia ter partes maiores de tempo para casos destes ,para que possamos meter as mãos na consciência,e ver que a vida é muito boa.
    boa noite

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    1. Manuel Costa

      Caro Goucha, confesso que em tempos a sua presença na televisão me passava completamente ao lado. Últimamente e porque passo mais tempo em casa, vejo regularmente o seu programa da manhã. A pouco e pouco tenho verificado que dou por mim a alterar a minha posição sobre a sua pessoa. Pelo que vi hoje no programa e depois de ler a sua prosa, tenho que reconhecer que estou perante, um homem grande da televisão e acima de tudo um ser humano sem preconceitos. Parabéns.

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  22. Inês Pais

    É sem duvida um grande homem sr. Gocha, admiro muito a capacidade que tem em aceitar todo o tipo de pessoas. Existem poucos como o senhor, com apenas 18 anos sou uma fã incondicional da sua pessoa. Espero continuar a crescer com a imagem do homem fantástico que voce é. Nunca desiludo e está sempre presente.
    Um beijo enorme e que a vida lhe traga ainda mais felicidade, voce merece *
    Inês,

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    1. Zulmiro Familiar

      Estas palavras escritas dizem tudo, não basta falar é preciso entrar em ação, e é o que o Manuel Luís Goucha tem feito. Tem mostrado ter um coração enorme. Admiru-o pela frontalidade como dialoga com as pessoas, continue assim que pelo meu lado tem um tele espetador, sempre atento ao dsenvolvimento do seu trabalho. Parabéns

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  23. Leandra Silva

    As pessoas muitos antes de serem da familia x ou y, ou mesmo ate muito antes de serem, ciganas, angolanas, enfim, sao pessoas, tudo o resto sao categorizaçoes sociais q às quais mtas pessoas adicionam juizos de valor que cada vez mais se revelam infundados. A linguxagem do amor e universal e n quer saber de a bc mas de coraçoes existentes em pessoas.

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  24. Madalena Ferrão

    Todos os sentimentos são lindos, são eles que fazem de nós seres diferentes! Vergonha é não sentir, não se emocionar… Respeito todas as pessoas, qualquer que seja a sua origem, raça, religião, tendência sexual…. Difícil é aceitar aqueles que não têm sentimentos ou que não respeitam os sentimentos dos outros, porque me fazem pensar que afinal nem seres humanos são…. Um beijo grande, Manel!

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  25. Andreia Silva

    Também eu gostei de ver este reencontro e mais ainda de ouvir a Sra. Maria da Conceição agradecer a Deus por ter voltado a encontrar a filha. Também tive oportunidade de ler comentários menos próprios dirigidos a esta familia…mas infelizmente é a sociedade que temos criado. cheia de preconceitos e manias que são melhores que os outros.
    Cada um sabe de si…. mas também pode guardar a sua opinião racista para si. Ficavam mais “bonitos” na foto.
    Continuação de excelentes programas e reencontros.

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  26. fernanda viana

    O Amor não tem rosto mas sim laços de uma profundidade inconfundível O verdadeiro Amor não morre e deixemos de lado os preconceitos porque as raízes e o sangue que corre nas veias e os sentimentos fazem nos seres humanos os verdadeiros valores

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  27. sara mendes

    Olá Manuel Luis , eu sou assídua quanto ao programa e fiquei bastante comovida no programa de hoje devido a este reencontro gostei muito, foi muita emoção para as pessoas que estavam há espera deste reencontro há já 25 anos é muito tempo , o Manuel Luis mal teve a oportunidade de falar devido há emoção que se sentiu naquele estúdio e na situação presenciada, foi pena o colapso que houve do ecrã que não era para ser publicado mas secalhar ao mesmo tempo foi melhor assim porque a ansiedade das pessoas que estavam há tantos anos há espera ficou ali esperançada e que já podiam finalmente abraçar a pessoa que já não viam aos anos.
    Os meus parabéns 🙂

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    1. paula

      Olá Manuel Luis vi o programa de hoje e assisti ao reencontro sejam as pessoas de que etnia forem são seres humanos e com sentimentos que merecem todo o nosso respeito,não nos compete a nós julgar ninguem
      Como sempre o Manuel Luis teve um comportamento ao mais alto nivél.
      Parabéns por ser a pessoa que é.

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      1. Mª Luisa Amores

        Bom dia Manuel, ontem vi, como habitualmente o programa através das gravações automáticas.
        Histórias de reencontro familiares, para mim são SEMPRE emocionantes….etnias?! raças?! Credos?! Que é isso perante a alegria arrebatadora de se reencontrar alguém que perdemos o rasto? As pessoas deveriam ser “julgadas” como seres humanas, JAMAIS pela côr, credo, etc…. etc…
        Reencontrar uma mãe, filhos, ou alguém que muito amamamos é um “milagre”, um bálsamo!
        Sabe Manuel, a minha mãe deixou-me tinha eu 2 anos, voltei a vê-la após a descolonização, e uma ou 2 situações pontuais e rápidas durante as férias dela em Portugal, mas para mim, e talvez porque não sabia o que era amor de pai e mãe (fui criada com uns tios do meu pai), ela foi sempre o amor que eu esperava ansiosamente, era como se quando a voltasse a ver ela preenchesse tudo o que me faltava, guardei-a sempre no coração como um tesouro……..NUNCA a julguei, ela afirmava que me deixou com o meu pai, porque veio para Lisboa sem nada, e seríamos 2 a passarmos fome, se me trouxesse…..Ainda que fosse qualquer outro motivo, não deixaria de a guardar no coração, porque não tive o amor dos meus pais, como não aproveitar o pouco que me deram?/dão?! O meu pai mandou-me para Lisboa para casa dos tios dele, (viviamos em Portimão), afirmando que “homem não cria filhos, muito menos meninas”, e eu não o julguei, não o julgo….Quem sou eu para fazê-lo?!!!
        Claro que os laços de afetividade certamente não serão os mesmo (não são de modo algum, ´fui mãe solteira, sem nada e não abandonei a minha filha), mas são laços “umbilicais”, são laços uterinos, são sangue de sangue, e esses não se rompem, no meu caso, esses laços invadiram o meu coração e eu NÃO JULGAREI OS MEUS PAIS, ainda que não tenha sentido o amor, a presença deles. Fiquei mais fortalecida, sei o que é ser abandonada e não o fiz á minha filha, cresci com dôr, ficaram marcas indeléveis, mas……….Amadureci e não julgo!

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